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James M. Dressler
Desconfie
Passado o primeiro turno, onde Bolsonaro deu uma verdadeira lavada nos demais candidatos, começam agora relatos de supostas violências dos eleitores de Bolsonaro contra indivíduos pertencentes a minorias, que supostamente o candidato perseguiria ou seria contra a existência. Não faltam também relatos de paredes pichadas ou com cartazes com inscrições contra negros, gays, lésbicas e outras minorias, com o nome de Bolsonaro associado.
Estranhamente, enquanto se pensava que Lula faria a grande mágica da transferência de votos que ele supostamente teria, se não estivesse inelegível, e a chance de Bolsonaro perder era significativa, não se tem notícias de violências por parte de eleitores do capitão. Ao contrário, foi o próprio Bolsonaro a vítima de um atentado covarde por parte de um ex-militante de um partido de esquerda, fato, aliás, que entendo ainda não completamente esclarecido pela Polícia Federal.
Fica então muito suspeito que agora, depois da imensa vantagem de votos que Bolsonaro obteve no primeiro turno, que seus simpatizantes, provavelmente muito confiantes na vitória no segundo turno, de repente tenham resolvido ficar violentos, ou exibir a suposta violência da qual seriam partidários. Logo agora, quando falta menos de um mês para o segundo turno da eleição! Qual seria, no caso, a inteligência em reprimir a suposta violência por tanto tempo, e faltando pouco tempo para confirmar a vitória, dar munição ao adversário para que este possa encher a boca dizendo que está provado que o candidato e seus apoiadores são violentos? Ora...
E dê-lhe jornais e as emissoras de rádio e TV de sempre, a darem ampla cobertura às supostas agressões, apontando o dedo para os partidários e simpatizantes de Bolsonaro, antes que qualquer investigação seja feita para apurar quem realmente perpetrou o crime. Vale é a versão, joga-se isso na mídia, e depois, se for desmascarada, ninguém noticia o esclarecimento ou a eleição já terminou. É uma tática perfeita.
Fique atento. Não é de hoje que a esquerda dissimula e usa de estratagemas diabólicos para manchar a reputação de seus adversários. Outros casos já aconteceram anteriormente, inclusive um ficou famoso por aqui, de uma brasileira na Suíça que simulou uma agressão de neonazistas com interesses políticos, ligando a agressão a um determinado partido de direita suíço. Era tudo uma farsa, que foi desmascarada algum tempo depois.
Portanto, desconfie destas notícias. Não caia na conversa, espere pelo esclarecimento dos fatos pela polícia antes de dar crédito. E isso vale para um lado e para o outro.
James Masi Dressler é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e pós-graduado em Ciência da Computação pela mesma universidade.
e-mail: jamesmdr@gmail.com
Twitter: @jamesmdr
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