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30 de maio de 2007.

Estudantes venezuelanos voltam às ruas em protestos pacíficos contra o fechamento da RCTV

Logotipo da RCTV

Em 30 de maio de 2007, estudantes da Venezuela voltaram às ruas da capital Caracas e de outras cidades pelo terceiro dia consecutivo para realizarem protestos pela liberdade de expressão e contra a decisão do presidente Hugo Chávez de não renovar a licença para a emissora Radio Caracas Televisión (RCTV).

Muitos protestos antes e depois do fechamento da emissora, uniram todos os que defendem a liberdade de imprensa.

A Radio Caracas Televisión (RCTV) foi uma rede de televisão privada venezuelana com sede em Caracas, na rua Quinta Crespo. Era também chamada de El Canal Barcenas. A rede pertence à Empresas 1BC. Foi a primeira emissora de televisão da Venezuela. Em suas origens a Corporação Radiofônica Venezuelana (CORAVEN).

Foi fundada em 14 de novembro de 1953 por Wiliam H. Phelps, na Venezuela, sendo a primeira estação de televisão a sair do ar na Venezuela. A RCTV tinha a maior audiência na Venezuela, com cerca de 10 milhões de venezuelanos assistindo sua programação (45% de "share"). No mesmo canal, agora é veiculada a Televisora Venezolana Social (TVes), uma emissora de televisão de serviço público, operado pela Fundación Televisora Venezolana Social, patrocinada, principalmente, pelo Governo da Venezuela.

O fim da RCTV

O então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou em 28 de dezembro de 2006, que não iria renovar a concessão da rede Radio Caracas Television (RCTV), a quem acusava de atividades subversivas contra seu governo.

No dia 27 de Maio de 2007 a RCTV exibia um especial de 24 horas sem intervalos chamado: "Un Amigo és para siempre" (que exibia o video promocional da emissora "Un corazón que grita").

Logo depois da emissora sair do ar definitivamente os estúdios da Rádio Caracas Televisión, a RCTV, foram totalmente ocupadas por militares.

A RCTV deixou de transmitir em sinal aberto às 23h59min (GMT-4) do dia 27 de maio de 2007 entrando em seu lugar a TVes (Televisora Venezolana Social) ao ser negada a renovação de sua concessão de transmissão, alegando que a emissora teria participado na tentativa do golpe em 2002, fato abordado no documentário A Revolução Não Será Televisionada.

A novela mais assistida da Venezuela era da RCTV e não chegou a ter um fim.

O telejornal El Observador não encerrou as edições, mesmo com o fechamento da RCTV. Para isso, criou o El Observador En Linea, um canal no YouTube, para postar as edições. Atualmente El Observador está no ar pela Globovisión e pelo canal internacional da RCTV.

Em 2006 o Serviço Autônomo da Propriedade Intelectual (SAPI) emitiu uma resolução administrativa onde o uso da marca é cancelado.

Fonte: Wikipédia


Tags: Hugo Chavéz, RCTV, Radio Caracas Televisión, Venezuela, censura






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