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06 de fevereiro de 1912.

Nasce Eva Braun, companheira de Adolf Hitler

Eva Braun

Eva Anna Paula Hitler (nascida Braun; Munique, 6 de fevereiro de 1912 — Berlim, 30 de abril de 1945) foi companheira de longa data de Adolf Hitler e, por menos de 40 horas, sua esposa. Eles conheceram-se em Munique, quando Eva tinha 17 anos e trabalhava como assistente e modelo para Heinrich Hoffmann, fotógrafo pessoal de Hitler. Durante esse precoce relacionamento, ela tentou por duas vezes o suicídio. Em 1936, ela passou a ser presença constante na Berghof, casa-refúgio que Hitler mantinha em Obersalzberg (próximo a Berchtesgaden), onde viveu protegida durante toda a Segunda Guerra Mundial. Eva também era fotógrafa e muitas das fotos e filmes coloridos com o Führer que sobreviveram a essa época foram feitos por ela. Embora não participasse de eventos públicos com ele até meados de 1944, quando sua irmã Gretl casou-se com o oficial da SS Hermann Fegelein, Eva era tida como figura chave no círculo social íntimo de Hitler.

Quando o Terceiro Reich começou a desmoronar, Eva jurou lealdade a Hitler e juntou-se a ele em Berlim, abrigando-se no chamado Führerbunker, instalado sob a Chancelaria do Reich. À medida que as tropas do Exército Vermelho avançavam pelas vizinhanças, em 29 de abril de 1945, eles casaram-se numa breve cerimônia civil (Eva contava 33 anos de idade e Hitler 56). Menos de 40 horas depois, o casal suicidou-se em uma sala bunker, Hitler com um tiro na têmpora e Eva com uma cápsula de cianeto. O povo alemão só tomou conhecimento da relação entre os dois após suas mortes.

Biografia

Filha de Franziska Braun, uma professora, Eva foi educada num convento e sempre teve desavenças com o pai. Aos dezessete anos, começou a trabalhar como ajudante de Heinrich Hoffmann, um fotógrafo. Foi isso que propiciou seu encontro com Adolf Hitler, em 1929.

Em 1931, Geli Raubal, filha da meia-irmã de Hitler, é encontrada morta. Não se sabe ao certo as causas de sua morte: alguns dizem que se matou (por diversos motivos: ciúmes de Renate Müller, uma atriz que poderia ter se envolvido com Hitler; depressão; um amor perigoso com seu chofer; talvez até estivesse grávida), outros dizem que foi assassinada pelo próprio Hitler. A partir daí, Hitler passou a se interessar mais pela secretária vinte e três anos mais jovem, que trabalhava na casa de fotografias de seu amigo.

Em 1932, Eva passou a morar na casa que mais tarde seria Berghof porém continuava vendo o Führer poucas vezes. Além da moradia, ainda lhe fora oferecida uma Mercedes. De 1932 a 1935 Eva tentou suicidar-se duas vezes, com um tiro de pistola e comprimidos para dormir, respectivamente. Recuperou-se das duas tentativas e somente então, Hitler passou a dar-lhe um pouco mais de atenção.

A relação entre os dois era mantida em segredo da Alemanha. Muitos partidários de Hitler nem sabiam de sua existência. As mulheres alemãs não deveriam tomar conhecimento do caso entre Adolf e Eva, pois muitas delas apoiavam o Nazismo não pela teoria em si, mas pelo líder carismático, que recebia muitas cartas de fãs apaixonadas. Eva era raramente vista em público.

Eva sempre se interessou pelo seu casamento. Quando perguntava ao amante sobre isso, Hitler respondia:

"Tenho que me preocupar com os interesses do Estado".

Ela também passou por alguns momentos humilhantes, Adolf Hitler dizia, em sua frente que "um homem extraordinariamente inteligente tinha que ter uma mulher burra e primitiva", no caso, Eva.

Aparentemente, Eva nunca teve conhecimento dos assuntos internos do Terceiro Reich, principalmente no que diz respeito ao Holocausto, mas apenas do que se referia às manobras militares, segundo o relato de Albert Speer, arquiteto do Reich e Ministro do Armamento. Apesar da guerra, Braun sempre teve uma vida faustosa e sem preocupações. Eva era uma apaixonada por fotografia, e muitas das fotos e filmes de Hitler são da sua autoria.

Em 1945, Eva Braun seguiu o Führer para o Führerbunker onde, no dia 29 de abril daquele ano, ele a desposou. Eva estava tão animada que, na hora de assinar a certidão de casamento, ela se esqueceu e começou "Eva B...", logo corrigindo para "Frau Eva Hitler".

Um dia depois, no dia 30 de abril, Adolf Hitler matou-se com um tiro na têmpora direita. Eva o seguiu no suicídio, ingerindo uma cápsula de cianeto. Tinha 33 anos. Os seus corpos foram queimados com gasolina, por outros indivíduos presentes na Chancelaria.

Fonte: Wikipédia


Tags: Segunda Guerra Mundial, nazismo, Eva Braun, suicídio, Adolf Hitler






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