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08 de fevereiro de 1994.

Hungria na Parceria para a Paz da OTAN


No dia 8 de fevereiro de 1994, a Hungria ingressou no programa Parceria para a Paz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A estratégia da aliança militar ocidental era aproximar-se dos membros do falido Pacto de Varsóvia, no Leste Europeu. No final da Guerra Fria, a tática era evitar a confrontação entre os dois blocos militares e ao mesmo tempo preparar futuras filiações à OTAN.

Com sua entrada no programa Parceria para a Paz da Otan, a Hungria finalmente começou a sentir-se do lado certo, depois de duas guerras perdidas e uma longa fase de domínio soviético. No dia da assinatura do acordo, Geza Ieszenski, ministro do Exterior na época, destacou o papel da Hungria e da Polônia na vitória ocidental na Guerra Fria, sem que fosse disparado um tiro.

Logo depois da derrocada da União Soviética e da dissolução do Pacto de Varsóvia, a aliança militar do Leste Europeu, a Organização do Tratado do Atlântico Norte não perdeu tempo e buscou a aproximação com os países do ex-bloco socialista. Ieszenski lembra hoje que muitos países vizinhos estão desiludidos, pois esperavam mais desta aproximação.

Nos últimos dez anos, as Forças Armadas húngaras sofreram profundas reformas. O contingente foi reduzido de 141 mil para 49 mil e o número de generais diminuiu de 144 para 53. O objetivo militar passou a se restringir ao trabalho conjunto com os aliados ocidentais.

Desafio – O vice-ministro húngaro da Defesa, Zoltán Martiniusz, viu inclusive na Parceria para a Paz um desafio: É a chance de seus membros provarem do que são capazes. Já os que não querem ser candidatos, como a Suécia e Finlândia, podem colaborar nos programas de defesa ou de prevenção de catástrofes, conclui.

Hoje em dia, a Hungria, assim como a Polônia e a República Tcheca, são membros plenos da aliança. E mal tinham selado a filiação quando começaram os bombardeios contra a então Iugoslávia, em que a Hungria inclusive dispôs uma base militar aos norte-americanos.

Apesar das enormes mudanças acontecidas nos últimos anos nos três novos membros – tanto no aspecto militar como no político e econômico –, o vice-ministro Martiniusz acha que ainda serão preciso muito tempo para a modernização técnica e a equiparação do seu potencial militar às nações ocidentais.

Fonte: [link=http://www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html?id=607]Rádio Deutsche Welle [/link]

Tags: OTAN, guerra fria, Pacto de Varsóvia






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