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16 de março de 1955.

A Força Aérea dos Estados Unidos iniciou oficialmente o desenvolvimento de um avançado satélite de reconhecimento

Imagem do Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, feita por um satélite de reconhecimento do Programa Corona em 25 de setembro de 1967.

Um satélite espião (oficialmente referenciado como sendo um satélite de reconhecimento) é um satélite de observação da Terra ou um satélite de comunicação utilizado para fins militares ou de espionagem.

A primeira geração de satélites espiões, (Corona e Zenit) fotografavam a superfície da Terra e então ejetavam capsulas com os filmes fotográficos, os quais desciam e eram recuperados em solo. Mais tarde, os satélites espiões foram equipados com sistemas de fotografia digital e transmitiam as imagens através de conexões de rádio.

Origens

Em 16 de março de 1955, a Força Aérea dos Estados Unidos iniciou oficialmente o desenvolvimento de um avançado satélite de reconhecimento para possibilitar uma vigilância contínua de "áreas pré-selecionadas da Terra", a fim de "determinar o status da capacidade bélica de um inimigo em potencial".

O Programa Corona

O Programa Corona foi uma série de satélites de reconhecimento estratégicos americanos produzidas e operadas pela Diretoria de Ciência e Tecnologia da Agência Central de Inteligência americana, com o apoio Força Aérea dos Estados Unidos.

A primeira tentativa de lançamento no programa ocorreu em 21 de janeiro de 1959 em Vandenberg AFB LC-75, mas teve um problema e seu lançamento foi cancelado. Após este primeiro fracasso no lançamento do Discoverer 1, só na décima-terceira tentativa, o Discoverer 13, ocorrida a 10 de agosto de 1960, é que se obteve sucesso.

O Discoverer 13 conseguiu uma recuperação bem-sucedida da cápsula pela primeira vez. Esta também foi a primeira recuperação de um objeto feito pelo homem do espaço, superando o Soviético Korabl Sputnik 2 por nove dias. O Discoverer 13 está agora em exposição no salão "Milestones of Flight" no Smithsonian Air and Space Museum, em Washington D.C.


O Presidente Dwight D. Eisenhower com a cápsula do Discoverer 13, recuperada com sucesso. Cortesia da Biblioteca Dwight D. Eisenhower

O Discoverer 14, lançado em 18 de agosto de 1960, carregou um conjunto de câmeras pela primeira vez. As câmeras funcionaram corretamente e a cápsula foi recuperada no Oceano Pacífico 2 dias após o lançamento.

O Discoverer 15, lançado a 13 de setembro de 1960, conseguiu desorbitar com sucesso sua cápsula, mas afundou no Oceano Pacífico e não foi recuperado.

A primeira missão bem-sucedida com sistema de câmeras KH-2 só ocorreu com o Discoverer 18, em 7 de dezembro de 1960.


Esquema de um satélite Corona KH-4B.

Os satélites Corona foram utilizados pelos Estados Unidos para realizar avaliações fotográficas da antiga URSS, da China, além de muitas outras regiões do mundo.


Diagrama de reentrada da cápsula.

O nome "CORONA" é identificado como uma palavra de código militar, não uma sigla. Os satélites do programa Corona são designados como KH-1, KH-2, KH-3, KH-4, KH-4A e KH-4B. Esse "KH" derivou o nome Key Hole ou Keyhole (código 1010), já o número indicou alterações na instrumentação de vigilância, como a mudança de panorâmicas. O programa Corona esteve em atividade de 1959 a 1972.


Cápsula de filme de um satélite CORONA aberto.


Filme do Discoverer 14 sendo recolhido por um avião.

Missões

Exemplo de missões de satélites de reconhecimento:

  • Fotografia de alta resolução (IMINT)
  • Comunicações criptografadas (SIGINT)
  • Comunicações secretas.
  • Detecção de testes nucleares proibidos.
  • Detecção de lançamento de mísseis.
  • Rastreamento veloz

Fonte: Wikipédia


Tags: Satélite, espionagem, guerra fria, Corona, Zenit, Discoverer






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