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13 de junho de 2009.

Mahmoud Ahmadinejad é reeleito presidente do Irã em primeiro turno


Mahmoud Ahmadinejad (Garmsar, 28 de outubro de 1956) é o sexto presidente do Irã. Seu mandato teve início em 3 de agosto de 2005.

A décima eleição presidencial do Irã foi realizada em 12 de junho de 2009. Participaram da disputa os quatro candidatos aprovados pelo Conselho dos Guardiães da Constituição: Mohsen Rezaei (Independente), Mehdi Karroubi (Etemad-e-Melli), Mir Hussein Mussavi (Frente Reformista) e o então presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad (Abadgaran). A principal disputa pelo posto presidencial desdobrou-se entre o presidente conservador e o reformista-conservador Mussavi. Foram as primeiras eleições em que os candidatos participaram de debate ao vivo em televisão.

Com 62,6% dos votos no primeiro turno, a Comissão Eleitoral Iraniana declarou em 13 de junho de 2009 Mahmoud Ahmadinejad vencedor da eleição. Após o anúncio dos resultados, Mussavi recusou-se a reconhecer a vitória oficial de Ahmadinejad e milhares de partidários do principal candidato da oposição saíram às ruas para protestar na capital Teerã e outras cidades iranianas.

Durante as manifestações, que ocorreram em diferentes dias, houve confrontos entre manifestantes e as forças de segurança iranianas que resultaram, segundo números oficiais, em ao menos 20 mortos. Também foram presos membros de alguns partidos da oposição. Os protestos por conta da eleição de 2009 configuraram-se em um dos mais intensos desde a Revolução Iraniana de 1979, que derrubou a ditadura do xá Reza Pahlevi. O aiatolá Ali Khamenei rejeitou denúncias de fraude e exigiu que a oposição reconheça o resultado oficial.

A União Europeia e vários países ocidentais expressaram preocupação sobre supostas irregularidades ocorridas na apuração, e alguns analistas e jornalistas dos Estados Unidos e da Europa levantaram dúvidas sobre a autencidade dos resultados. Entretanto, muitos Estados-membros da Organização da Conferência Islâmica, assim como a Rússia, a China, a Índia e o Brasil reconheceram a vitória Ahmadinejad como legítima.

Tags: Irã, eleições, corrupção, fraude, Mir Hossein Mousavi






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