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10 de julho de 2009.

Após quarenta dias, a matriz norte-americana da fabricante de automóveis General Motors retira seu pedido de concordata


General Motors Corporation, também conhecida apenas pela sigla GM, é a segunda maior montadora automobilística do mundo (após a Toyota) e também uma multinacional com sede em Detroit, nos Estados Unidos, cuja principal área de negócios é a produção de automóveis.

A empresa foi líder de vendas por 77 anos consecutivos - de 1931 a 2007. Fabrica carros e caminhões em 34 países. Vende veículos em cerca de 140 países. Em 2008, 8,35 milhões unidades foram vendidas em todo o mundo, sob as suas diversas marcas.

A crise econômica de 2008 piorou a já crítica situação da empresa, que teve que recorrer à ajuda governamental. A GM recebeu 13,4 bilhões de dólares no final de 2008 para resolver seu problema de liquidez. Assim como a Chrysler, obteve empréstimos do governo dos Estados Unidos, do Canadá e da província de Ontario para evitar a possível falência, em razão da recessão do final dos anos 2000, da alta dos preços do petróleo e da própria crise do setor autombilístico de 2008-2009.

Em 1° de junho de 2009, a General Motors encaminhou pedido de proteção contra falência, baseado no Capítulo XI - Título XI do Código de Falências dos Estados Unidos - que permite a reorganização de empresas. Na mesma ocasião, apresentou um plano de ressurgir como uma organização menor e menos endividada em poucos meses.

A General Motors saiu da concordata de forma recorde após 40 dias sob a proteção dos tribunais no dia 10 de julho de 2009. A empresa saiu menor e controlada pelo governo norte-americano, que passou a controlar cerca de 60% do capital da montadora. Em 9 de julho de 2009, a justiça norte-americana retirou o último obstáculo para que a Nova GM começasse a operar, fazendo assim que a empresa saísse mais rápido que o esperado.

Essa reorganização da empresa, mais representou uma grande vitória para o governo Barack Obama, que empenhou US$ 50 bilhões para a montadora como parte da ajuda financeira ao setor automobilístico norte-americano.

A montadora ficou bem mais enxuta depois de se livrar de marcas pouco lucrativas, fechar 14 fábricas (três temporariamente), três depósitos e demitir entre 18 mil e 20 mil funcionários nos EUA.


Tags: Automobilismo, automóvel, crise, concordata, falência, subprime






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