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26 de setembro de 2006.

Shinzo Abe torna-se primeiro-ministro do Japão

Shinzo Abe
Shinzo Abe (Nagato, 21 de setembro de 1954) é um político japonês e foi seu primeiro-ministro entre 26 de setembro de 2006 até 26 de setembro de 2007.

Em outubro de 2006, Shinzo Abe visitou a China, sua primeira viagem ao exterior como primeiro-ministro e que foi considerada histórica para as relações entre os dois países, e a Coréia do Sul.

Mas seu mandato foi marcado por uma série de escândalos de corrupção política e gafes de seus subordinados. Ainda em dezembro daquele ano, Genichiro Sata, vice-ministro de Reforma Administrativa, renunciou devido a envolvimento em um caso de fraude.

Em janeiro de 2007, Abe teve de ouvir do seu ministro da Defesa, Fumio Kyuma, que o presidente dos Estados Unidos George W. Bush - principal aliado internacional de premiê japonês - tinha se equivocado na Guerra do Iraque. No mesmo mês, o primeiro-ministro teve de repreender o seu ministro da Saúde, Hakuo Yanagisawa, que havia declarado que as mulheres são máquinas de ter filhos..

Ao completar seis meses no cargo, a popularidade de Abe caiu para 35%.

Após a polêmica defesa ao exército japonês, acusado de recrutar mulheres estrangeiras como escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial, Abe teve de voltar atrás e pedir desculpas. O pedido veio em tempo da visita ao Japão de Wen Jiabao, primeiro-ministro da China, em abril, que foi considerado um gesto de reaproximação entre os dois países. No mesmo mês, Abe admitiu durante uma entrevista à revista Newsweek a responsabilidade do Japão no caso das escravas sexuais.

No fim de abril e início de maio, pela primeira vez como chefe de governo japonês, Abe visitou os Estados Unidos e as tropas japonesas no Kuwait.

Também em maio, Abe envolveu-se em uma nova controvérsia com a China e a Coréia do Sul, ao despachar uma oferenda floral ao Templo de Yasukuni. E no campo doméstico, Toshikatsu Matsuoka, ministro da Agricultura demissionário e acusado de envolvimento com a cobrança de comissões de empresas construtoras, cometeu suicídio.

Outro ministro de Estado a renunciar ao cargo foi o ministro da Defesa Fumio Kyuma, devido a polêmica causada por suas declarações, nas quais considerou inevitáveis as bombas atômicas lançadas pelos norte-americanos em Hiroshima e Nagasaki no fim da Segunda Guerra Mundial.

Estes casos culminaram com a derrota do PLD (Partido Liberal Democrata) nas eleições para o Senado japonês, perdendo para a oposição a maioria na casa. Políticos oposicionistas e alguns correligionários pediram a renúncia de Abe, mas o primeiro-ministro recusou-se a entregar o cargo.

No final desse mês, a Câmara dos Representantes norte-americana aprovou uma resolução recomendando que o Japão pedisse oficialmente desculpas pela prática de escravidão sexual durante a Segunda Guerra Mundial, que causou irritação em Abe.

Em agosto, o premiê japonês exonerou o ministro de Agricultura Norihiko Akagi, por envolvimento em escândalo de corrupção. Em resposta à queda de popularidade do seu governo e à derrota eleitoral sofrida por seu partido no mês anterior, Abe fez uma reformulação no gabinete ministerial.

Em setembro, uma semana após a reforma ministerial, o ministro da Agricultura Tokohiko Endo renunciou ao seu cargo, acusado de corrupção. Enfraquecido, Abe anunciou que renunciaria caso não conseguisse prorrogar a Lei Especial de Medidas Antiterroristas, que expiraria em 1º de novembro de 2007, que entre outras coisas é responsável pela missão japonesa no Afeganistão. Em 12 de setembro de 2007, Abe anunciou sua renuncia ao cargo, por não contar com apoio da população e não conseguir estender a Lei Antiterrorista.

Abe foi sucedido por Yasuo Fukuda em 26 de setembro de 2007.

Tags: Japão, primeiro-ministro






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