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28 de abril de 1947.

Uma expedição de seis homens parte do porto de Callao no Peru, na balsa Kon-Tiki com destino a Polinésia percorrendo quase 7.000km em 101 dias de viagem


Kon-Tiki foi o nome do barco utilizado pelo explorador norueguês Thor Heyerdahl (1914-2002), em sua expedição pelo Oceano Pacífico da América do Sul para a Polinésia, que partiu em 28 de abril de 1947, com intuito demonstrar a possibilidade de que a colonização da Polinésia tinha sido realizado por via marítima por índios da América do Sul. O nome do barco era homenagem ao deus do sol inca, Viracocha, o qual era também chamado de Kon-Tiki. Kon-Tiki é também o nome do livro que Heyerdahl escreveu sobre sua expedição.

Heyerdahl alegava que os povos da América do Sul poderiam ter alcançado a Polinésia em tempos pré-colombianos. Seu objetivo foi demonstrar a possibilidade de que a colonização da Polinésia tinha sido realizado por via marítima da América do Sul, em jangadas idênticas ao barco utilizado durante a expedição, e conduzido apenas pelas marés, correntes e força do vento, que é quase constante, na direção leste-oeste ao longo do Equador. No entanto, a expedição dispunha de equipamentos rádio, relógios, mapas, sextantes e facas, ainda que os mesmos não fossem pertinentes ao tentar provar que uma jangada poderia fazer tal travessia.

A expedição Kon-Tiki foi financiada através de empréstimos, e contou com doações de militares do exército dos Estados Unidos. Heyerdahl viajou para o Peru, algum tempo antes, junto com um pequeno grupo de pessoas e dentro do espaço previsto pelas autoridades nacionais, se dedicada à construção da jangada. Para isso, foram utilizas toras de madeira balsa e outros materiais nativos, e manteve o estilo de construção indígena como visto nas imagens deixadas pelos conquistadores espanhóis.

A tripulação da jangada Kon-Tiki era formada por 6 homens, todos noruegueses exceto Bengt Danielsson, que era sueco.

Thor Heyerdahl (1914-2002) foi o líder da expedição.

Erik Hesselberg (1914-1972) foi o especialista em navegação, e também um artista. Ele era responsável pela pintura da figura do Kon-Tiki sobre a vela do barco.

Bengt Danielsson (1921-1997) foi responsável pelo abastecimento e racionamento de comida. Danielsson foi um sociólogo que estava interessado em teorias das migrações humanas. Por outro lado, também desempenhou o papel de tradutor, porque era o único membro da tripulação que falava espanhol.
Knut Haugland (1917-2009) era um especialista em rádio, que tinha sido condecorado pelos ingleses na Segunda Guerra Mundial por causa de seu desempenho na “batalha de água pesada”, o que frustrou os planos da Alemanha para desenvolver a bomba atômica .
Torstein Raaby (1920-1964) também foi responsável por transmissões de rádio. Ele ganhou experiência como operador de rádio, enquanto ele estava infiltrado atrás das linhas alemãs, espionando o couraçado Tirpitz. Suas transmissões de rádio em segredo ajudaram os aliados para encontrar e afundar o navio.
Herman Watzinger (1910-1986) foi um engenheiro especializado em medições técnicas. Durante a viagem, foi responsável pelo registro das observações meteorológicas e hidrográficas.

Tags: Expedição, Perú, Polinésia






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