O Sismo de Qinghai teve entre 6,9º e 7,1º de magnitude na escala Richter. Ocorreu na área da Prefeitura Autônoma Tibetana de Yushu, província de Qinghai em 14 de abril de 2010.

Faltavam 15 minutos para as oito da manhã quando a terra tremeu no planalto tibetano seguindo-se pelo menos cinco réplicas, de menor intensidade e com epicentro na fronteira da província de Qinghai, noroeste da China, com o Tibete. O epicentro teve lugar perto da localidade de Gyêgu em terras escarpadas e remotas na fronteira com o Tibete.

As baixas temperaturas, a destruição de mais de 85% da cidade e a dificuldade no terreno extremamente escarpado, dificultaram o resgate da vítima.

De acordo com agência noticiosa chinesa Xinhua, se estima que vivam entre 100 mil e 250 mil pessoas na região afetada.

Mais de 2220 pessoas morreram no sismo, que também produziu mais de 12 mil feridos.

De acordo com os registros sísmicos, o abalo foi o mais violento dos últimos 34 anos na região e não pode ser relacionado com o sismo de Sichuan, que em 2008 vitimou mais de 80 mil pessoas. Foi desencadeado por uma das falhas provocadas pelo choque da placa euro-asiática com a indiana, que deu origem aos Himalaias. O fato de o epicentro ter tido uma profundidade de dez quilômetros, semelhante à do sismo do Haiti em Janeiro de 2010, e a precariedade das construções no local, feitas com tijolos de lama e madeira, fez com que os danos fossem ainda maiores.

Fonte: Wikipédia