O Voo China Arilines 611 foi realizado por um Boeing 747 que partiu do Aeroporto Internacional Chiang Kai-shek em Taiwan em 25 de maio de 2002 com destino ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, em Hong Kong. Porém 25 minutos após a decolagem o avião desapareceu das telas de radar. O avião sofreu uma descompressão explosiva enquanto estava sobre o estreito de Taiwan e os destroços caíram no mar. Todos os passageiros e a tripulação morreram no acidente. A rota Taiwan-Hong Kong é uma das mais movimentadas do mundo. É tão lucrativa, que é conhecida como a Rota de Ouro. No dia 25 de maio, às 14h50 horário local, o voo decolou, com previsão de chegada às 16h28. Porém, 25 minutos após a partida, a aeronave, que se encontrava a 35.000 pés de altitude, sumiu dos radares, próxima às Ilhas Pescadores, no Estreito de Taiwan. Todas as 225 pessoas a bordo (206 passageiros e 19 tripulantes) morreram. A busca por evidências foi muito complicada. Inicialmente, a caixa-preta não mostrava nada estranho com relação às conversas avião-torre. Somente com a análise detalhada de peças, descobriu-se uma parte da fuselagem do avião que havia se soltado durante o voo, ocasionando o desastre. A peça havia sido danificada durante um pouso em Hong Kong 20 anos antes em 7 de fevereiro de 1980, devido a um tail strike (batida na cauda). Apenas foi feito um reparo, quando o manual de manutenção da Boeing dizia que devia ser trocada toda a peça. Então, durante 20 anos, a peça foi abrindo rachaduras na fuselagem do avião, que resultou no desastre.