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01 de agosto de 1291.

A Suíça declara a sua independência da "Aliança Eterna", formando uma confederação composta pelos cantões de Uri, Schwyz e Unterwalden

Bandeira da Suíça

Suíça, oficialmente Confederação Suíça (em alemão: Schweizerische Eidgenossenschaft; em francês: Confédération suisse; em italiano: Confederazione Svizzera; em romanche: Confederaziun svizra), é uma república federal composta por 26 estados, chamados de cantões, com a cidade de Berna como a sede das autoridades federais. O país está situado na Europa Central, onde faz fronteira com a Alemanha a Norte, com a França a Oeste, com Itália a Sul e com a Áustria e o principado de Liechtenstein a Leste.

A Suíça é um país sem costa marítima cujo território é dividido geograficamente entre o Jura, o Planalto Suíço e os Alpes, somando uma área de 41.285 km². A população suíça é de aproximadamente 7,8 milhões de habitantes e concentra-se principalmente no planalto, onde estão localizadas as maiores cidades do país. Entre elas estão as duas cidades globais e centros econômicos de Zurique e Genebra. A Suíça é um dos países mais ricos do mundo relativamente ao PIB per capita calculado em 75.835 de dólares americanos em 2011. Zurique e Genebra foram classificadas como as cidades com melhor qualidade de vida no mundo, estando em segundo e terceiro lugar respectivamente e a Suíça como o melhor país para nascer em 2013.

A Confederação Suíça tem uma longa história de neutralidade, não estando em estado de guerra internacionalmente desde 1815. O país é sede de muitas organizações internacionais como o Fórum Econômico Mundial, a Cruz Vermelha, a Organização Mundial do Comércio, a União Postal Universal, a Organização Internacional para Padronização e do segundo maior Escritório das Nações Unidas. A nível europeu, foi um dos fundadores da Associação Europeia de Comércio Livre e é parte integrante do Acordo de Schengen. Em termos desportivos, o COI, a FIFA e a UEFA possuem as suas sedes localizadas no território suíço.

A Suíça é constituída por quatro principais regiões linguísticas e culturais: alemão, francês, italiano e romanche. Por conseguinte, os suíços não formam uma nação no sentido de uma identidade comum étnica ou linguística. O forte sentimento de pertencer ao país é fundado sobre o histórico comum, valores compartilhados (federalismo, democracia direta e neutralidade) e pelo simbolismo Alpino.

Antiga Confederação

1º de agosto de 1291 é a data da formação da Confederação Helvética. Esta data foi encontrada num documento que já foi autenticado através de uma análise radionuclear de Carbono-14. Tudo começou com uma estrada chamada São Gotardo e três pequenos vales no centro do território suíço - Waldstätte - que ficaram esquecidos pelos duques e reis. Do século XI ao século XIII, muitas cidades foram fundadas, incluindo Berna, Lucerna e Friburgo. A estrada de São Gotardo serviu às populações que viviam nas planícies e nas montanhas, unindo-as. Ao longo dos tempos, foram feitas estradas entre os povoados e a confederação foi aumentando o seu território, tornando as aldeias das montanhas mais próximas e mais fortes.


Carta Federal de 1291.

A partir de 1332, a confederação começou a crescer, acolhendo novos membros. Nesse ano, o cantão de Lucerna adere à união, enquanto os cantões de Zurique, Zug e Berna e Glarona entram em 1353, 1352 e 1353, respectivamente criando a confederação de oito Estados-Membros. Mais tarde entrou a cidade, e não o cantão, de Appenzell em 1411 e depois São Galo em 1412. Uri, Unterwalden e Lucerna fizeram uma aliança com o bispo de Sion, Valais em 1403. Porém, em 1414, quando os lordes de Raron (Valais) começavam a aumentar a sua influência no Valais, os habitantes da região começaram a defender-se contra eles, criando assim as primeiras dificuldades da Confederação de 1291.

Passado algum tempo, tendo os Suíços se envolvido em pequenas guerras contra os Borguinhões e em conquistas de outros pequenos territórios como Zurique, Schwyz e Glarona (resultados da Antiga Guerra de Zurique), surgiu a necessidade de aumentar a confederação. Porém, em 1477, Uri, Schwyz, Unterwalden, Zug e Glarona não concordavam com mais uma expansão. Um acordo levado por Niklaus von Flüe acalmou os ânimos dando assim entrada aos cantões de Friburgo e Soleura. De seguida, os cantões fizeram mais um acordo com o Cantão de Grisões, porém, sem Berna criando a confederação dos 13 Estados-membro.

Através da Guerra dos Suabos, a Suíça juntou mais membros. Em 1501, as cidades de Basileia e Schaffhausen foram integradas na confederação, e em 1513 o Apenzell (antes de se dividir) integrou a confederação, dando assim treze cantões, que constituíam a antiga Confederação de 1291 durante muito tempo. Porém a independência formal só aconteceu em 1648.

Depois da criação da Confederação em 1291, a Suíça atravessa um longo período de revoluções, guerra e invasões contra o Antigo Regime que viria a culminar com a revolução de 1782. Entre 1650 e 1790, vários são os conflitos que vão acontecendo na Suíça contra famílias ricas e que não tiveram sucesso. Muitos cantões entraram em guerra e conflitos para reclamar igualdade nos direitos. Apenas o Cantão de Genebra e a cidade de Togemburgo conseguiram restaurar algumas regras antigas. Porém, em 1782, as tropas napoleônicas e de Berna conseguiram instaurar a aristocracia em Genebra. Contudo, durante o século XVIII, cada vez mais as pessoas insistiam na unidade da Suíça, criando regras equivalentes entre os cidadãos. Em 1761, foi criada a Sociedade Helvética em Zurique. Juntavam-se todos os anos em Schinznach-Bad (Cantão de Argóvia) e discutiam a história e o futuro da Confederação.

Fonte: Wikipédia


Tags: Suíça, Confederação Suíça, Aliança Eterna, independência






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