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18 de agosto de 1877.

Asaph Hall descobre Fobos, um satélite natural do planeta Marte

Fobos fotografado pela sonda Mars Global Surveyor, em 1º de junho de 2003.

Fobos é um dos dois satélites naturais de Marte. É a maior e a mais próxima lua de Marte. Com um raio médio de 11,1 km, Fobos é 7,4 vezes mais massivo que que a outra lua marciana Deimos. Fobos foi descoberto por Asaph Hall em 18 de agosto de 1877, justamente seis dias após a descoberta de seu parceiro Deimos. Seu nome vem da Grécia antiga e significa medo. Na mitologia grega, Fobos era filho de Ares (Marte na mitologia romana) e Afrodite.

Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de seis mil quilômetros acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte. Também por conta de sua proximidade, ela orbita mais rápido do que a rotação marciana, o que a fazer "nascer" e se pôr três vezes por dia.

Fobos demora cerca de 7,65 horas a completar uma volta sobre si próprio, que corresponde ao mesmo tempo que leva a completar uma volta ao redor de Marte. Como consequência disso, Fobos tem sempre a mesma face voltado para Marte.

Os astrônomos supõem que o satélite era provavelmente um asteroide que foi capturado pela força de gravidade do planeta. A outra lua Deimos e também algumas luas de Netuno, acreditam-se também que eram asteroides que foram capturados.

Uma curiosidade a respeito de Fobos, é que não pode ser visto do extremo norte nem do extremo sul de Marte porque sua órbita é alinhada à Linha do Equador.


Asaph Hall, astrônomo norte-americano que, observando o planeta Marte, identificou dois satélites naturais (luas). Deimos, em 11 de agosto de 1877, e Fobos, em 17 de agosto de 1877.

Formações geológicas

As formações geológicas em Fobos recebem o nome de astrônomos que estudaram Fobos e pessoas e lugares fictícios da obra de Jonathan Swift - As Viagens de Gulliver. Apenas um regio recebeu nome, Laputa Regio, e apenas uma planitia, Lagado Planitia; ambos receberam nomes de lugares de As Viagens de Gulliver. O único tergo que recebeu nome em Fobos é Kepler Dorsum, em honra ao astrônomo Johannes Kepler. Várias crateras já possuem nome.


Imagem em cor realçada da cratera Stickney, obtida pela Mars Reconnaissance Orbiter.

Exploração

Fobos foi fotografada de perto por várias sondas espaciais cuja missão principal era fotografar Marte. A primeira foi a Mariner 9 em 1971, seguida da Viking 1 em 1977. Os programas Mars Global Surveyor, Mars Express e Mars Reconnaissance Orbiter também estudaram Fobos. A sonda rover Spirit também tirou fotografias de Fobos no céu Marciano em agosto de 2005.

Algumas missões dedicadas à Fobos foram feitas pela União Soviética com o Programa Phobos. Duas sondas, Phobos 1 e 2, foram enviadas à Marte em 1988. Ambas enfrentaram problemas que encerraram prematuramente suas pesquisas.


Concepção artística da sonda Phobos.

A Agência Espacial Russa planejou uma nova missão à Fobos em 2011 chamada Fobos-Grunt, com o objetivo de retornar amostras do solo de Fobos à Terra. Porém, a missão falhou na órbita terrestre.

Futuro

Fobos poderá desintegrar-se daqui a entre 20 e 40 milhões de anos e os seus detritos irão formar um anel em redor do planeta vermelho.

Fobos é constituída essencialmente por um amontoado de detritos, com grandes espaços entre os blocos rochosos que compõem o interior da lua. Cerca de um quarto a um terço da lua Fobos será composto por espaço vazio.

A lua Fobos aproxima-se lentamente (alguns centímetros por ano) de Marte, o que significa que, a longo prazo, os dois corpos irão colidir.

Com base em dados observacionais, Benjamin Black e Tushar Mittal (da universidade de Nova Iorque), o outro investigador, deduziram que os componentes menos densos de Fobos vão acabar por desintegrar-se daqui a 20 a 40 milhões de anos quando o efeito da força gravitacional de Marte se tornar demasiado forte. Os componentes irão dispersar-se em seguida para formar um anel

Fonte: Wikipédia


Tags: Fobos, Asaph Hall, Marte, Deimos, satélite, espaço, satélite, lua






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