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25 de agosto de 1867.

Morre Michael Faraday, filósofo, físico e químico inglês


Michael Faraday (Newington, Surrey, 22 de setembro de 1791 - Hampton Court, 25 de agosto de 1867) foi um químico, filósofo e estudioso da eletricidade britânico, sendo nesse último campo que mais se destacou e ficou conhecido mundialmente.

Faraday foi oriundo de uma família pobre e seu pai era ferreiro. Quando sua família emigrou para Londres, Faraday empregou-se com Ribeau, um encadernador e comerciante de livros, e aí começou seus métodos autodidatas.

Em 1812, Faraday foi convidado para assistir a quatro conferências de sir Humphry Davy, um importante químico inglês e presidente da Royal Society entre 1820 e 1827. Faraday tomou notas dessas conferências e, mais tarde, redigiu-as em formato mais completo. Ele foi então encorajado a enviar suas notas a sir Davy, que as recebeu favoravelmente.

Em 1813, foi nomeado ajudante de laboratório da Royal Institution por recomendação de Humphry Davy. Recebeu a nomeação para diretor do laboratório em Fevereiro de 1825 e, em 1833, tornou-se titular da cátedra Fullerton de química na Royal Institution.

Faraday teve importância na química como descobridor de dois cloretos de carbono, investigador de ligas de aço e produtor de vários tipos novos de vidros. Um desses vidros tornou-se historicamente importante por ser a substância em que Faraday identificou a rotação do plano de polarização da luz quando era colocado num campo magnético e também por ser a primeira substância a ser repelida pelos pólos de um ímã. Particularmente, ele acreditava nas linhas de campo elétrico e magnético como entidades físicas reais e não abstrações matemáticas.

Porém, suas descobertas no campo da eletricidade ofuscaram quase que por completo sua carreira química. Entre elas a mais importante é a indução eletromagnética, em 1831.

Faraday é considerado o maior físico experimental de todos os tempos, tendo centenas de publicações sem utilizar sequer uma equação matemática.

Um evento ocorrido com Faraday é usado até hoje como forma de satirizar aqueles que não conseguem encontrar relevância em trabalhos de pesquisa básica, como os realizados por Faraday. Certa vez Faraday recebeu uma visita da rainha da Inglaterra em seu laboratório. Quando a rainha lá chegou, Faraday logo se pôs a mostrar-lhe todas as suas invenções e descobertas. Ao terminar a tour a rainha perguntou:

- Mas para que servem todas essas coisas?

Ao que o sábio físico respondeu:

- E para que serve um bebê?

Tags: químico, filósofo, eletricidade, físico, imã






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