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RSSNasce Franz Paul Trannin da Matta Heilborn, mais conhecido por seu pseudônimo 'Paulo Francis', jornalista e escritor brasileiro
Paulo Francis, pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1930 – Nova York, 4 de fevereiro de 1997) foi um jornalista, crítico de teatro, diretor e escritor brasileiro. Trabalhou em vários jornais, entre eles, Última Hora, O Pasquim, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo.
Crítico teatral e intelectual
Neto de um comerciante luterano alemão de café, Francis cursou o primário em um internato na Ilha de Paquetá e o secundário (atual colegial) no Colégio Santo Inácio, em Botafogo. Participou do Centro Popular de Cultura da UNE e foi ator amador no grupo de estudantes mantido por Paschoal Carlos Magno e, por sugestão do diretor, passou a assinar Paulo Francis.
Em 1952, recebeu o prêmio de ator-revelação pelo seu trabalho em A Mulher de Craig. No início dos anos 1950, frequentou a Faculdade Nacional de Filosofia. Em 1954 e 1955, fez um curso de literatura dramática na Universidade de Columbia, em Nova York onde foi aluno do renomado crítico e autor teatral Eric Bentley.
Depois dos estudos, voltou ao Brasil como diretor. Junto do Teatro Brasileiro de Comédia, dirigiu O Dilema de um Médico de Bernard Shaw,O Telescópio de Jorge Andrade, Pedro Mico de Antônio Callado e Uma Mulher em Três Atos de Millôr Fernandes.
Com sua experiência como diretor, Paulo notabilizou-se, em primeiro lugar, como crítico de teatro do Diário Carioca entre 1957 e 1963, quando intentou realizar uma crítica de teatro que, longe de simplesmente fazer a promoção pessoal das estrelas do momento, buscasse entender os textos teatrais do repertório clássico para realizar montagens que fossem não apenas espetáculos, mas atos culturais – nas suas próprias palavras, "[buscar] em cena um equivalente da unidade e totalidade de expressão que um texto, idealmente, nos dá em leitura […] a unidade e totalidade de expressões literárias". Seu papel como crítico, à época, foi extremamente importante.
Após o Golpe de 1964 e durante toda a ditadura militar, Francis trabalharia sobretudo no semanário O Pasquim. Paralelamente, na Tribuna da Imprensa de Hélio Fernandes, de 1969 a 1976 refinou seu estilo num sentido mais coloquial, tendo sido uma parte importante da resistência cultural, comentando sobre assuntos internacionais e divulgando ideias de como simpatizante trotskista.
Em 1968, passou a editar também a Diners, revista oferecida gratuitamente aos portadores do cartão de crédito e que lançou jornalistas como Ruy Castro. Em dezembro daquele ano, logo após a decretação do AI-5, Paulo Francis foi preso ao desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro. Deixou a prisão em janeiro de 1969. Sem emprego, o jornalista viajou pela Europa fazendo matérias como freelancer. Nessa época, entrevistou o filósofo Bertrand Russell na Inglaterra.
Em 1971, foi viver definitivamente em Nova York, subsidiado por uma bolsa da Fundação Ford conseguida por intermédio de Fernando Gasparian. Lá passou a escrever artigos para diversas revistas. Em 1975, casou-se com a jornalista Sônia Nolasco e passou a ser correspondente da Folha de S.Paulo.
O polemista
Francis foi também centro de diversas polêmicas e desavenças. Dizia que a ferocidade que seria a marca registrada de seus textos nasceu na infância. "Aos 7 anos fui arrancado dos braços da minha mãe e atirado às feras de um internato na ilha de Paquetá. Atribuo todo meu sarcasmo e agressividade a essa brutal separação", contou ao jornalista José Castello.
Ficou famoso o ataque – que ele mesmo classificaria mais tarde de "mesquinho, deliberadamente cruel" – à atriz Tônia Carrero – que, por havê-lo acusado de "sofrer do fígado" e ser "sexy" – na gíria da época, homossexual – foi por ele acusada de haver-se prostituído e de mercadejar fotos de si mesma despida. Foi por isso agredido fisicamente duas vezes – pelo então marido da atriz, Adolfo Celi, e pelo colega de Tônia no Teatro Brasileiro de Comédia, Paulo Autran.
Em 1963, Francis foi convidado por Samuel Wainer a assumir uma coluna política na Última Hora. Como comentarista, apoiou o esquerdismo trabalhista de Leonel Brizola, a ponto de anunciar publicamente que ter-se-ia incorporado a um dos "grupos de onze" de resistência armada antigolpista, que Brizola organizava na época. Levou a tal ponto este radicalismo que chegou a ser demitido por Wainer, que no entanto recontratou-o, paradoxalmente, após protestos de um grupo de membros da burguesia carioca que tinham em Francis uma espécie de "guru" (como disse Wainer em suas memórias: "vou te recontratar, Francis, porque faço tudo o que meu banqueiro mandar").
Tomou posição contra a intervenção americana no Vietnã e contra a ocupação israelense de territórios disputados na Palestina que afrontaram o consenso pró-americano e israelense da grande imprensa brasileira da época. A presença norte-americana no Vietnã era, por si só, um massacre, diria Francis, que dedicou várias páginas de revistas sobre o tema.
Francis também se notabilizou pelo grande número de citações de autores, livros, filmes e peças teatrais que apresentava, bem como por suas afirmações categóricas – mas também por erros de informação. Em artigo escrito em 1971 para O Pasquim, recentemente republicado numa antologia de artigos do jornal, Francis admitiu, por exemplo, que uma vez havia redigido "de improviso" um artigo sobre Shakespeare, cujos erros factuais lhe teriam sido apontados por sua colega, a crítica teatral Barbara Heliodora, mas que ele teria mantido todos os erros, por não estar interessado na realidade dos fatos, mas numa "análise". Um dos seus erros mais famosos apareceu numa crítica sobre o filme norte-americano Tora! Tora! Tora!, que ele acusava de minimizar o caráter traiçoeiro do ataque japonês a Pearl Harbour. No texto afirmava que o Almirante Yamamoto havia comparecido à première do filme, em 1971, sendo que o militar japonês havia morrido em 1943, quando seu avião foi abatido pelos estadunidenses.
Em 1983, a sexualidade de Francis foi, mais uma vez, alvo de ataques e de insinuações. Francis criticou a entrevista que Caetano Veloso fizera com Mick Jagger, alegando que o roqueiro inglês zombou do entrevistador. Caetano respondeu, dizendo que Francis era uma “bicha amarga” e uma “boneca travada”.
Paulo Francis (de terno claro) entre Marques Rebelo (de costas), Adalgisa Nery, Jango, Samuel Wainer, Jorge Amado e Di Cavalcanti, entre outros.
Incursões na literatura
No final da década de 1970 Paulo Francis lançou-se como romancista, tentando fazer uma crítica geral da sociedade brasileira através dos seus romances Cabeça de Papel (1977) e Cabeça de Negro (1979). Para essa crítica por meio da literatura, Francis aproveitou suas experiências pessoais dentro da elite cultural e social do Brasil e principalmente do Rio de Janeiro.
Os dois romances são uma tentativa de retratar os meios jornalísticos e da boemia carioca dos anos 1960 e 1970, através do uso de um alter ego, que atua como narrador em primeira pessoa, num estilo subjetivo, à maneira já consagrada na ficção moderna por James Joyce e Marcel Proust; por outro lado, esta representação subjetiva, própria da literatura de elite, busca uma concessão ao interesse do leitor médio, ajustando-se (no entender de muitos, como o amigo de Francis, o cartunista Ziraldo) mal a um enredo de thriller de espionagem sofisticado, à maneira de Graham Greene e John Le Carré.
Francis engajou-se na literatura de ficção com sua costumeira autossuficiência. Ele declarou, em entrevista ao Jornal do Brasil, que no Brasil só se fariam dois tipos de literatura: o registro de sensações e as reflexões existenciais de uma mulher intelectualizada (e.g. Clarice Lispector) ou as desventuras do povo oprimido pela elite (e.g. o regionalismo de Jorge Amado), e que a ele caberia a tarefa de produzir uma literatura romanesca centrada não nos oprimidos de classe ou gênero, mas nas elites.
Mas Francis, paradoxalmente, não reconhecia a existência de toda uma vertente conservadora na literatura brasileira moderna que havia adotado exatamente este ponto de vista, tal como os romances de Otávio de Faria e Lúcio Cardoso, muito embora certamente conhecesse e respeitasse estes autores (além destes, o pernambucano Hermilo Borba Filho estava na época tentando realizar um projeto literário semelhante).
Os romances de Francis, apesar de conterem os recursos estilísticos habituais (frases telegráficas, coloquialismo, uso de estrangeirismos) que haviam feito a celebridade de Francis como jornalista, não foram apreciados pela crítica literária – a esta altura já concentrada nas universidades – que censuraram-lhe o caráter indeciso de sua ficção entre a literatura de elite e a popular, a ligeireza da discussão de ideias e o recurso frequente ao puramente escandaloso ("retórica da esculhambação"), o grosseiro e o sexual. Seus críticos reconheceram, no entanto que o uso de tais recursos poderia explicar-se, seja pela influência de autores como Nelson Rodrigues e Henry Miller, seja pelo desejo, próprio de todo o modernismo brasileiro, de contrapor-se à retórica pomposa e vazia do senso comum dominante.
Estes romances, apesar de interpretados como fracassos pelo autor, tiveram relativo sucesso de público, tendo sido reimpressos várias vezes durante a década de 1970, muito em função do prestígio de Paulo Francis. O escritor se consolava por seus livros terem sido ao menos discutidos como coisa séria por alguns críticos sérios. José Guilherme Merquior e Wilson Martins teceram pesadas críticas às obras.
O editor Ênio Silveira, que havia publicado Cabeça de Papel, organizou um número especial de sua Revista da Civilização Brasileira para que a obra de Francis fosse debatida por dois professores universitários, abrindo espaço para que Francis replicasse a cada um individualmente – o que ele fez da costumeira forma ácida, chegando a dizer a um dos críticos que, para que ele chegasse a conhecer o que era realmente a "boa sociedade", garantiria pessoalmente sua entrada no então templo da boemia carioca, o restaurante Antonio's.
Seja como for, Francis admitiria logo depois, em seu livro de memórias, O Afeto que se encerra (1980), que contava que o sucesso como escritor lhe garantisse recursos materiais suficientes para abandonar o jornalismo diário, mas vergou-se ao fracasso comercial dos livros, incluindo as duas novelas reunidas no volume Filhas do Segundo Sexo, de 1982, em que havia feito uma tentativa de tematizar a emancipação da mulher de classe média no Brasil da época, através de uma ficção sem muitos recursos formais, semelhante à do cronista José Carlos Oliveira, muito popular na época.
Pós-ditadura: mudança ideológica
Para marcar a virada de Francis, a melhor referência é o economista Roberto Campos, seu alvo por dez anos, não faltando sequer insultos. Até que, em fevereiro de 1985, tudo mudou, na coluna “O guerreiro Roberto Campos”. Dizendo que o economista “melhorara horrores, em pessoa”, ele se desculpou: “Escrevi coisas brutais sobre Campos. São erradas. Retiro-as”. E acrescentou: “Cheguei à conclusão de que capitalismo num país rico é opcional. Num país pobre, no tipo de economia inter-relacionada de hoje, a suposta saída que se propõe no Brasil de o Estado assumir e administrar leva à perpetuação do atraso”.
Francis era ainda um ferrenho crítico do que chamava de marxismo cultural bem como do gramscismo. Francis achava estupidificante as comparações com o que chamava de “a turma do samba-e-pandeiro” com Wolfgang Amadeus Mozart. Definia a motivação da esquerda como uma “masturbação ideológica” do populismo para lisonjear as massas, elevando-a à posição de prestígio da chamada alta cultura. Chamava essa nova elite cultural de adeptos ao “comunismo fantasia”, dizendo que para a esquerda brasileira, tudo é sempre relativo.
Francis, como trotskista, não havia sido jamais um admirador do regime político então vigente na União Soviética e nos seus satélites do Leste Europeu, e a queda do Muro de Berlim não o afetava diretamente em suas ideias políticas (Trotsky havia previsto a queda do stalinismo em seu A Revolução Traída). No entanto, no mundo da década de 1960 e no Brasil da ditadura militar, uma postura esquerdista puramente literária e verbal – do tipo que o jornalista americano Tom Wolfe apelidaria radical chic – era muito bem vista em meios literários e jornalísticos.
O fim do regime militar, em 1985, colocou Paulo Francis numa situação similar a outros membros da elite intelectual brasileira que haviam militado na "resistência" à ditadura: se o fim do regime ditatorial atendia às suas aspirações políticas e intelectuais, ao mesmo tempo sentiam-se dominados por um desencanto com o um crescente plebeísmo dos costumes políticos brasileiros, combinado a uma consciência cada vez mais clara da incompetência e a corrupção dos governantes na Nova República. Tal desencanto tomaria a forma de rejeição especialmente com o Partido dos Trabalhadores.
Relação de Francis com os partidos e políticos brasileiros
Essa rejeição suscitaria um de seus artigos atacando o PT que teve grande repercussão e provocou, entre várias reações, uma resposta de Caio Túlio Costa, então ombudsman da Folha de S.Paulo. A tréplica gerou grande polêmica, sendo a possível causa de sua mudança da Folha de S.Paulo para o jornal O Estado de S. Paulo.
Francis foi grande opositor do governo José Sarney e crítico da imprensa brasileira, que para ele tratava Sarney com excessivo e imerecido respeito. Para ele, Sarney era um "símbolo da jequice" brasileira, filha da esperteza dos que mandam e da ignorância dos que obedecem".
Na eleição presidencial de 1994 Francis apoiou a candidatura de Fernando Henrique Cardoso, que tinha como seu amigo pessoal, embora com o tempo tenha passado a repudiá-lo, dizendo não ver nele “uma pessoa séria”.
Leonel Brizola era seu ídolo. Apesar de renegar a esquerda brasileira, manteve sua admiração por Brizola. "Eu acredito na grandeza das amizades", disse sobre o político.
Trabalhos na Televisão
Na televisão, Francis inventou um personagem, misto do panfletarismo erudito-ligeiro dos anos 50 com o deboche do Pasquim dos anos 70 e o marketing da mídia dos anos 80. Celebrizou-se pelas suas aparições histriônicas no ar, onde exagerava na voz arrastada e grave, sua marca registrada, que lhe rendeu inumeráveis imitações.
Em 1981, tornou-se comentarista televisivo das Organizações Globo – uma virada emblemática para quem havia acusado Roberto Marinho em 1971 de ter provocado o seu banimento do país durante uma de suas prisões, em um artigo d’O Pasquim, intitulado "Um homem chamado porcaria", no qual dizia ser “caso de polícia que [seu poder] continue e em expansão”. Estreou em 1981, como comentarista de política internacional. No mesmo ano, também foi o comentarista do Jornal da Globo, falando sobre política e atualidades. De Nova York, Francis também entrava no Jornal Nacional, emitindo opiniões sobre política internacional e cultura. Em 1995, dividiu com Joelmir Beting e Arnaldo Jabor uma coluna de opinião.
A partir de 1993, ao lado de Lucas Mendes, Caio Blinder e Nelson Motta, Francis fez parte do programa Manhattan Connection, então transmitido pelo canal pago GNT. A partir de junho de 1996, passou a trabalhar na Globo News entrevistando personalidades internacionais como o economista John Kenneth Galbraith.
Processo do Presidente da Petrobras e Morte
Em inícios de 1997, durante o programa Manhattan Connection, Francis propôs a privatização da Petrobras - então presidida por Joel Rennó, e acusou os diretores da estatal de possuírem US$ 50 milhões em contas na Suíça – acusação pela qual foi processado na justiça norte-americana, sob alegação da Petrobras de que o programa seria transmitido nos Estados Unidos para assinantes brasileiros de TV por assinatura.
Amigos fizeram o possível para livrar o jornalista da guerra judicial. Chegaram a apelar ao então presidente Fernando Henrique Cardoso, que tentou, em vão, convencer os diretores da Petrobras a desistir da ação.
Na época, o comentarista da Globo estaria abalado emocionalmente por ser réu do processo cuja indenização exigida era de 100 milhões de dólares. Segundo seu amigo pessoal, o escritor Elio Gaspari, o processo ocupou um espaço surpreendente na alma de Francis. Tomou o lugar não apenas do sono, mas também dos seus prazeres da música e da leitura. Diogo Mainardi, pupilo de Francis, foi mais enfático: sugeriu que a pressão psicológica do processo pode ter contribuído para o futuro infarto fulminante do jornalista.
Morte
Lucas Mendes, que dividia bancada com ele na TV foi um dos primeiros a chegar a seu apartamento e encontrá-lo morto. Francis acabou por morrer de um ataque cardíaco, diagnosticado, em seus primeiros sintomas como uma simples bursite. Era casado com a jornalista e escritora Sonia Nolasco, com quem viveu por mais de vinte anos. Seu corpo embalsamado foi trasladado de Nova Iorque para o Rio de Janeiro e enterrado no jazigo familiar do Cemitério de São João Batista.
Segundo seu companheiro Lucas Mendes, os diretores da Petrobras ainda foram atrás do espólio e da viúva Sonia Nolasco, mas, em parte, por intervenção do então presidente Fernando Henrique Cardoso e do advogado de Francis, desistiram do processo.
Fonte: Wikipédia
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25/09/1929 - Nasce Barbara Walters, a primeira mulher a apresentar um telejornal -
18/03/1929 - Nasce Christa Ihlenfeld, a futura escritora alemã Christa Wolf -
18/10/1927 - Nasce em Bagé-RS, Cândido Norberto dos Santos, radialista e ex-deputado, criador do programa “Sala de Redação” da Rádio Gaúcha -
03/10/1925 - Nasce Gore Vidal, escritor norte-americano -
03/06/1924 - Morre o escritor “Franz Kafka” -
12/10/1923 - Nasce Fernando Sabino, escritor e jornalista brasileiro -
16/08/1923 - Nasce Millôr Fernandes, escritor e cartunista brasileiro -
03/03/1923 - Lançada a revista “Time”, nos Estados Unidos -
01/03/1923 - Morre aos 74 anos de idade Ruy Barbosa, advogado, político e escritor brasileiro -
11/01/1923 - Nasce Sérgio Marcus Rangel Porto o “Stanislaw Ponte Preta”, escritor brasileiro -
01/11/1922 - Morre, no Rio de Janeiro, o escritor brasileiro Lima Barreto, autor de Triste fim de Policarpo Quaresma -
26/10/1922 - Nasce Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor e político brasileiro -
27/01/1922 - Morre Nellie Bly, uma jornalista americana investigativa que completou em 72 dias uma viagem ao redor do mundo, como no livro ‘A volta ao mundo em oitenta dias’ de Júlio Verne. -
15/07/1921 - Morre Alphonsus de Guimarães, poeta simbolista brasileiro -
02/01/1920 - Nasce Isaac Asimov, escritor e cientista russo -
28/12/1918 - Morre no Rio de Janeiro o poeta Olavo Bilac -
04/06/1917 - O primeiro Prêmio Pulitzer é entregue -
11/02/1917 - Nasce Sidney Sheldon, escritor norte-americano -
26/01/1917 - Nasce Carlos Antônio Callado. Um dos principais romancistas brasileiros do século 20 -
02/07/1916 - Nasce em São Paulo, Zélia Gattai, escritora brasileira e futura esposa de Jorge Amado -
28/02/1916 - Morre Henry James, escritor norte-americano -
28/01/1916 - Morre Ramiro Barcelos, político brasileiro -
14/11/1915 - Thomas Masaryk cria um comitê pela independência da Tchecoslováquia -
24/10/1915 - Nasce Bob Kane, nascido Robert Kahn, criador do herói Batman -
15/10/1915 - Nasce Antônio Houaiss, professor, escritor, tradutor, crítico, diplomata, filólogo, lexicógrafo e ensaísta brasileiro -
20/05/1914 - Nasce o Poeta do Povo e da Mocidade J. G. de Araújo Jorge -
31/03/1914 - Nasce Octavio Paz, poeta e ensaísta mexicano, ganhador do prêmio Nobel de Literatura -
01/12/1913 - Morre Juhan Liiv, poeta e escritor estoniano -
21/01/1913 - Morre Aluísio de Azevedo, caricaturista, jornalista, romancista e diplomata brasileiro -
30/01/1912 - Nasce Barbara W. Tuchman, historiadora e vencedora do Prêmio Pulitzer -
18/01/1912 - Nasce Evandro Lins e Silva, jurista, jornalista, escritor e político brasileiro -
20/11/1910 - Morre Leon Nikolayevich Tolstoy, escritor russo -
17/01/1910 - Morre Joaquim Nabuco, diplomata, político, jornalista, historiador e literato brasileiro -
15/08/1909 - Morre Euclides da Cunha, escritor e jornalista brasileiro -
22/10/1908 - Morre o dramaturgo Artur de Azevedo, um dos mais populares autores brasileiros do fim do século XIX e início do século XX -
29/09/1908 - Morre Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras e considerado o maior escritor da língua portuguesa -
30/07/1906 - Nasce Mário Quintana, poeta brasileiro -
01/09/1904 - Nos Estados Unidos, Helen Keller, surda e cega desde os dois anos de idade, forma-se com honras pela Universidade de Radcliffe -
23/03/1904 - Morre Apolinário José Gomes Porto-Alegre, escritor e poeta brasileiro -
31/10/1902 - Nasce Carlos Drummond de Andrade, poeta, contista e cronista brasileiro -
16/08/1900 - Morre o renomado escritor português José Maria de Eça de Queiroz -
12/07/1900 - Nasce Anísio Spínola Teixeira educador e escritor brasileiro -
21/07/1899 - Nasce Ernest Hemingway, escritor norte-americano -
25/09/1898 - Nasce Austregésilo de Athayde, jornalista e escritor brasileiro -
19/05/1897 - O escritor irlandês Oscar Wilde sai da prisão -
27/11/1895 - Morre Alexandre Dumas, filho, escritor francês autor de “A Dama das Camélias” -
29/01/1895 - Nasce Aparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, o Barão de Itararé, jornalista e articulista brasileiro -
12/08/1894 - Nasce James Thurber, humorista e escritor norte-americano -
03/01/1892 - Nasce J.R.R. Tolkien, escritor sul-africano, conhecido por ter escrito a trilogia “O Senhor dos Anéis” -
15/09/1890 - Nasce Agatha Christie, escritora britânica -
25/01/1890 - A jornalista Nellie Bly termina sua viagem ao redor do mundo -
11/01/1890 - Nasce Oswald de Andrade, escritor modernista brasileiro -
31/12/1889 - Último dia em que a grafia Província se vê no jornal “O Estado de S. Paulo” -
14/11/1889 - A jornalista Nellie Bly começa sua viagem ao redor do mundo -
13/06/1888 - Nasce o poeta português Fernando Pessoa -
22/05/1885 - Morre Victor Hugo, escritor e poeta francês autor de Les Misérables (Os Miseráveis) -
10/03/1884 - Morre Bernardo Guimarães, escritor brasileiro -
03/07/1883 - Nasce o escritor tcheco “Franz Kafka” -
10/01/1883 - Nasce Aleksey Nikolayevich Tolstoy, considerado um dos maiores romancistas russos contemporâneos -
13/05/1881 - Nasce, no Rio de Janeiro, o escritor brasileiro Lima Barreto, autor de Triste fim de Policarpo Quaresma -
22/12/1876 - Nasce Filippo Tommaso Marinetti, poeta italiano que lançou o "Manifesto Futurista" -
12/07/1876 - Nasce Max Jacob, escritor francês -
01/09/1875 - Nasce Edgar Rice Burroughs, escritor americano criador de “Tarzan” -
04/08/1875 - Morre Hans Christian Andersen, escritor dinamarquês de histórias infantis autor de 'O Patinho Feio' -
18/02/1875 - Morre Fagundes Varela, poeta brasileiro -
23/10/1872 - Morre Théophile Gautier, poeta francês -
24/07/1870 - Nasce Alphonsus de Guimarães, poeta simbolista brasileiro -
21/09/1866 - Nasce H. G. Wells, escritor britânico de ficção científica -
20/01/1866 - Nasce Euclides da Cunha, escritor e jornalista brasileiro -
03/11/1864 - Morre Antônio Gonçalves Dias, escritor e poeta brasileiro -
05/05/1864 - Nasce Elizabeth Jane Cochran, mais conhecida pelo pseudônimo Nellie Bly, uma jornalista americana, que completou em 72 dias uma viagem ao redor do mundo, como no livro ‘A volta ao mundo em oitenta dias’ de Júlio Verne. -
30/04/1864 - Nasce Juhan Liiv, poeta e escritor estoniano -
20/12/1862 - Publicado primeiro exemplar do Kolonie-Zeitung -
18/10/1860 - Morre Casimiro de Abreu, poeta brasileiro -
14/04/1857 - Nasce Aluísio de Azevedo, caricaturista, jornalista, romancista e diplomata brasileiro -
26/07/1856 - Nasce George Bernard Shaw, escritor e dramaturgo, Prêmio Nobel de Literatura em 1925 -
07/07/1855 - Nasce o dramaturgo Artur de Azevedo, um dos mais populares autores brasileiros do fim do século XIX e início do século XX -
16/10/1854 - Nasce Oscar Wilde, escritor irlandês -
02/12/1851 - Victor Hugo se exila -
18/09/1851 - A primeira edição do jornal norte-americano “The New York Times” é publicada. O nome original do jornal era “New York Daily Times” -
23/08/1851 - Nasce Ramiro Barcelos, político brasileiro -
18/08/1850 - Morre Honoré de Balzac, escritor e romancista francês -
05/11/1849 - Nasce Ruy Barbosa de Oliveira, advogado, político e escritor brasileiro -
07/10/1849 - Morre Edgar Allan Poe, escritor norte-americano -
19/08/1849 - Dia do nascimento do Joaquim Nabuco. Ele foi um dos mais importantes defensores da abolição da escravatura no Brasil -
29/08/1844 - Nasce Apolinário José Gomes Porto-Alegre, escritor e poeta brasileiro -
15/04/1843 - Nasce Henry James, escritor norte-americano -
17/08/1841 - Nasce Fagundes Varela, poeta brasileiro -
21/06/1839 - Nasce Machado de Assis, fundador da Academia Brasileira de Letras e considerado o maior escritor da língua portuguesa -
04/01/1839 - Nasce Casimiro de Abreu, poeta brasileiro -
12/05/1837 - Morre Evaristo da Veiga, poeta, jornalista, político e livreiro brasileiro, membro da ABL e autor do Hino à Independência -
09/09/1828 - Nasce Leon Nikolayevich Tolstoy, escritor russo -
16/12/1825 - Nasce no Rio de Janeiro o poeta Olavo Bilac -
27/07/1824 - Nasce Alexandre Dumas, filho, escritor francês autor de “A Dama das Camélias” -
11/09/1823 - Morre Hipólito José da Costa, jornalista, diplomata e fundador do Correio Braziliense -
10/08/1823 - Nasce Antonio Gonçalves Dias, escritor e poeta brasileiro -
24/06/1820 - Nasce o escritor Joaquim Manuel de Macedo, autor de “A Moreninha” -
11/04/1820 - Morre o escritor Joaquim Manuel de Macedo, autor de “A Moreninha” -
28/07/1817 - Morre Jane Austen, romancista britânica -
31/08/1811 - Nasce Théophile Gautier, poeta francês -
19/01/1809 - Nasce Edgar Allan Poe, futuro escritor norte-americano -
02/04/1805 - Nasce Hans Christian Andersen, escritor dinamarquês de histórias infantis autor de 'O Patinho Feio' -
26/02/1802 - Nasce Victor Hugo, escritor e poeta francês autor de Les Misérables (Os Miseráveis) -
08/10/1799 - Nasce Evaristo da Veiga, poeta, jornalista, político e livreiro brasileiro, membro da ABL e autor do Hino à Independência -
20/05/1799 - Nasce Honoré de Balzac, escritor e romancista francês -
29/10/1786 - Goethe chega a Roma -
13/12/1784 - Morre Samuel Johnson, escritor e lexicógrafo inglês -
13/08/1774 - Nasce Hipólito José da Costa, jornalista, diplomata e fundador do Correio Braziliense -
19/10/1739 - Inquisição mata em Lisboa o dramaturgo Antônio José da Silva, o Judeu -
04/08/1735 - Nos Estados Unidos, a liberdade da imprensa torna-se uma realidade quando John Peter Zenger, editor do New York Weekly Journal, é absolvido da acusação de calúnia que lhe é movida pelo Governador William Crosby. -
21/04/1731 - Morre Daniel Defoe, escritor e jornalista britânico autor do famoso romance Robinson Crusoé -
25/04/1719 - É publicado o romance Robinson Crusoée de Daniel Defoe -
05/10/1713 - Nasce Denis Diderot, filósofo e escritor francês -
18/09/1709 - Nasce Samuel Johnson, escritor e lexicógrafo inglês -
08/05/1705 - Nasce Antônio José da Silva, o Judeu, escritor e dramaturgo português nascido no Brasil colônia, considerado um dos maiores dramaturgos portugueses de todos os tempos -
18/11/1659 - Estréia de Molière no teatro Petit-Bourbon com a peça “Les Précieuses ridicules” ("As Preciosas Ridículas") -
13/09/1321 - Morre Dante Alighieri, escritor, poeta e político italiano, autor de "A Divina Comédia" (La Divina Commedia) -
21/05/1265 - Nasce Dante Alighieri, escritor, poeta e político italiano, autor de "A Divina Comédia" (La Divina Commedia) -
17/09/1179 - Morre a abadessa Hildegard von Bingen