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23 de março de 1912.

Nasce na Prússia Wernher Magnus Maximilian von Braun


Wernher Magnus Maximilian von Braun (Wirsitz (hoje Wyrzysk), Prússia, 23 de março de 1912 - Alexandria, EUA, 16 de junho de 1977) foi um cientista alemão e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha e nos Estados Unidos.

Antes e durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou no programa alemão de foguetes, alcançando progressos impressionantes. Em 1937, foi nomeado diretor do centro de experimentação de Peenemünde, onde foi responsável pelo aperfeiçoamento da bomba-foguete V-2, que seria utilizada cerca de 4000 vezes principalmente na Inglaterra, na Bélgica e nos Países Baixos entre 1944 e 1945.

Grande colaborador do nazismo teve sob seu comando centenas de trabalhadores escravos aos quais eram aplicados terríveis castigos, inclusive execuções sumárias.

Entrou nos EUA através do (na época) secreto programa chamado Operação Paperclip. Nos EUA, é tido como um dos heróis do programa espacial. Seu trabalho durante e para o regime nazista torna-o uma figura bastante controversa.

Entrou na NASA em 1960, tornando-se diretor do Centro Espacial de vôo Marshall de 1960 à 1970, onde dirige os programas de vôos tripulados Mercury, Gemini e Apollo. Ele é o pai do foguete Saturno V que levou os astronautas norte-americanos à Lua.

Naturalizou-se cidadão dos EUA em 1955.

Em 1972, deixou a NASA para se tornar diretor adjunto da empresa Fairchild Industries. Morreu em 1977 de câncer do fígado.

A Operação Paperclip, originalmente chamada de Operação Overcast, foi o nome de código da operação realizada pelo Serviço de Inteligência e militares dos EUA para extrair cientistas especializados em foguetes, (por exemplo V-1, V-2), armas químicas (como o Zyklon-B) e Medicina da Alemanha após o colapso do governo Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Esses cientistas e suas famílias foram secretamente levados para os Estados Unidos, sem o conhecimento ou aprovação do Departamento de Estado. Nenhum deles tinha qualificação para um visto de entrada nos EUA, pois todos haviam servido a causa nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Mais de 700 membros da comunidade científica nazista foram levados para os EUA como resultado direto da Operação Paperclip, muitos dos quais eram ainda ardentes Nazistas.

Muitos dossiês foram reescritos para limpar o nome de diversos cientistas envolvidos nessa operação, a fim de possibilitar sua entrada nos EUA e impedir que caíssem nas mãos dos soviéticos.

Grande parte das informações envolvendo a Operação Paperclip ainda estão classificadas como sigilo absoluto nos EUA.

Além da Operação Paperclip, houve uma operação ainda mais secreta para capturar segredos nucleares alemães, equipamento e pessoal, a chamada Operação Alsos.

Tags: Lua, foguete, nazismo, Nasa, espaço






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