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18 de setembro de 1851.

A primeira edição do jornal norte-americano “The New York Times” é publicada. O nome original do jornal era “New York Daily Times”

A primeira página do The New York Times, de 29 de junho de 1914, anunciando a declaração de guerra da Áustria-Hungria contra a Sérvia.

No dia 18 de setembro de 1851, saiu a primeira edição do diário "New York Daily Times". Seis anos mais tarde, trocou de nome para "New York Times" e desde esta época é considerado um dos jornais mais importantes do mundo.

Nos Estados Unidos, existem hoje 1700 jornais diários. Surpreendentemente, há apenas 25 anos o país dispõe de um jornal de circulação nacional. A revista econômica Wall Street Journal foi a primeira a utilizar a moderna tecnologia dos satélites para a transmissão de dados.

Desde 1980, também o New York Times (NYT) é distribuído, em versão reduzida, no oeste e sul dos EUA. A história do NYT, um dos jornais de maior tiragem dos Estados Unidos, com mais de um milhão de exemplares, começou na metade do século XIX.

Há 149 anos, no dia 18 de setembro de 1851, surgiu a edição de estreia do New York Daily Times - nome original do NYT. Fundado por Henry Jarvis Raymond e George Jones, inicialmente tinha apenas quatro páginas, era impresso num depósito de Manhattan e dirigia-se com sucesso ao público interessado em informações neutras.


Primeira edição do New York Daily Times, em 18 de setembro de 1851.

Tomar partido custa caro

Quando os editores favoreceram o candidato democrata à presidência da república em 1884, Grover Cleveland, o jornal perdeu o apoio dos republicanos, com os quais havia simpatizado desde a fundação. A tiragem caiu para escassos nove mil exemplares e o jornal esteve próximo da falência.

A salvação veio em 1896, na pessoa de Adolph Ochs, um jovem editor de ascendência alemã. Ele comprou o New York Times e, até sua morte em 1935, consolidou a linha editorial adotada ainda hoje pelo jornal sob o slogan: "All the News That´s Fit to Print" (todas as notícias que podem ser impressas se encontram no NYT).

Ochs, cuja família ainda hoje dita os destinos do jornal, registrou seus princípios num testamento: "O NZT deve ser dirigido como jornal independente, comprometido apenas com o bem público - sem considerar vantagens ou ambições pessoais, reivindicações de partidos políticos, preconceitos ou preferências pessoais".

Trajetória de autonomia

O NYT comprovou sua independência ao longo dos anos. Em 1871, seus repórteres denunciaram inúmeros casos de corrupção na cidade. As reportagens eram publicadas, apesar do boicote dos anunciantes, das ameaças pessoais e ofertas de suborno, chegando a provocar a renúncia de um grupo de políticos conhecidos pelo nome "Tweed Ring".

Em 1971, o jornal desafiou o governo de Richard Nixon, ao publicar, junto com o Washington Post, documentos secretos da guerra do Vietnã, hoje conhecidos pelo nome de "Pentagon Papers".

Não só a recessão econômica nos EUA lançou o NYT numa crise, no início dos anos 90. Na época, a internet começou a revolucionar a transmissão de notícias e, devido ao noticiário atual de diferentes estações de TV a cabo, cada vez mais as manchetes do jornal chegavam aos leitores através de outras fontes.

Diante do fato de que apenas 10% das reportagens do jornal eram exclusivas, o editor-chefe Arthur Sulzberger Jr. optou pela estratégia de tentar atrair novos leitores com melhores histórias de fundo.

Menos e menos leitores

Mas, por mais cores, entretenimento e serviços que a publicação ofereça, cada vez menos pessoas leem jornal. Para conter essa tendência, desde 1996, o velho NYT também está disponível "online" e, desde o ano passado, tenta conquistar o público jovem, com a colorida revista New York Times Upfront.

Tendo em vista a linha editorial dos outros três grandes jornais diários de Nova York - os sensacionalistas Daily News, New York Newsday e New York Post, que oferecem uma mistura de sexo, crime e apresentação simplista dos assuntos políticos -, o NYT facilmente pode se apresentar como diário cosmopolita, embora certas dependências políticas e econômicas também o forcem, às vezes, a transgredir regras básicas do jornalismo.

Fonte: Deutsche Welle


Tags: The New York Times, jornalismo, jornal






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