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18 de setembro de 1810.

O Chile declara a sua independência da Espanha

Proclamação da independência do Chile, por Pedro Subercaseaux Errázuriz (1945)

Chile, oficialmente República do Chile, é um país da América do Sul, que ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e o oceano Pacífico. Faz fronteira ao norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. É um dos dois únicos países da América do Sul que não tem uma fronteira comum com o Brasil, além do Equador. O Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com um litoral que se estende por 6.435 quilômetros. O território chileno inclui alguns territórios ultramarinos, como o Arquipélago Juan Fernández, as Ilhas Desventuradas, a ilha Sala y Gómez e a ilha de Páscoa, as duas últimas localizadas na Polinésia. O Chile possui uma reivindicação de 1.250.000 quilômetros quadrados de território na Antártida.

O Chile possui um território incomum, com 4.300 quilômetros de comprimento e, em média, 175 quilômetros de largura, o que dá ao país um clima muito variado, indo do deserto mais seco do mundo — o Atacama — no norte do país, a um clima mediterrâneo no centro, até um clima alpino propenso a neve ao sul, com geleiras, fiordes e lagos. O deserto do norte chileno contém uma grande riqueza mineral, principalmente de cobre. Uma área relativamente pequena no centro chileno domina o país em termos de população e de recursos agrícolas. Esta área também é o centro cultural, político e financeiro a partir do qual o Chile se expandiu no final do século XIX, quando integrou as regiões norte e sul em uma só nação. O sul do país é rico em florestas e pastagens e possui uma cadeia de montanhas, vulcões e lagos. A costa sul é um gigantesco labirinto de penínsulas compostas por fiordes, enseadas, canais e ilhas. A cordilheira dos Andes está localizada por toda a fronteira oriental chilena.

A Primeira Junta e a Independência do Chile

No ano de 1808, o Império Espanhol vivia um crescente estado de agitação. Chegaram ao Chile as notícias da invasão napoleônica na Espanha, e o cativeiro de Fernando VII na época em que havia assumido García Carrasco como governador do Chile. Depois de um tumultuado caso de contrabando, renunciou em 1810. O militar mais antigo do Chile nesta época era Mateo de Toro y Zambrano, que assumiu interinamente o mandato. Ao mesmo tempo, havia se propagado fortemente entre os criollos o movimento juntista – trocar o governo espanhol por uma junta de notáveis que conservaria o governo enquanto durasse o cativeiro do Rei.

O governador Mateo de Toro y Zambrano aceita a convocatória em um cabildo para decidir o estabelecimento de uma junta de governo. Assim, em 18 de setembro de 1810, se forma a Primeira Junta Nacional de Governo, ficando Mateo como presidente e dando início ao período denominado Pátria Velha.

Em pouco tempo se convocam e se elegem os membros do Primeiro Congresso Nacional – tendo uma ampla maioria o movimento dos moderados, que propunham uma maior autonomia, sem chegar à completa separação do Império Espanhol, enquanto os exaltados, que pregavam a independência absoluta e instantânea, ficaram com a minoria.

A priori, o governo transitório estabelecido se manteve sem intenções de obter independência. Porém, com o correr dos meses, tomou outros rumos, especialmente com a ascensão ao poder de José Miguel Carrera.

Assim, o Chile iniciou sua independência da Espanha em 18 de setembro de 1810, sendo formalmente declarada a 12 de fevereiro de 1818 e seu reconhecimento só veio a 24 de abril de 1844.

Fonte: Wikipédia


Tags: Chile, Independência do Chile, independência, Mateo de Toro y Zambrano, José Miguel Carrera






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