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08 de setembro de 1941.

Segunda Guerra Mundial: o exército alemão inicia o cerco de Leningrado, importante centro industrial da União Soviética

Uma rua de Leningrado em 1942.

O Cerco a Leningrado foi um cerco militar à então cidade de Leningrado (atualmente, São Petersburgo), na então União Soviética (atualmente, Rússia), pelas tropas da Alemanha Nazista, Itália e Finlândia durante a Segunda Guerra Mundial. O cerco durou cerca de 900 dias, de 8 de setembro de 1941 a 27 de janeiro de 1944.

Ofensiva alemã

A 27 de junho de 1941, o Conselho de disputas dos trabalhadores de Leningrado decidiu mobilizar milhões de pessoas para a construção de fortificações. Várias defesas foram construídas. Uma das fortificações percorria desde o rio Luga até Chudovo, Gatchina, Uritsk, Pulkovo e depois através do rio Neva. A outra defesa passava através de Petergof até Gatchina, Pulkovo, Kolpino e Koltushy.

Uma outra defesa contra os finlandeses foi construída no norte dos arredores de Leninegrado. 190 quilômetros de barricadas de madeira, 700 quilômetros de trincheiras antitanque, 5 mil quilômetros de trincheiras de terra e madeira, instalações de ferro e concreto e 25 mil quilômetros de trincheiras abertas foram construídas por civis, sendo inclusive o canhão do cruzador Aurora montado na montanha de Pulkovo, no sul de Leningrado. Contudo, quando as forças soviéticas na frente noroeste no fim de Junho foram derrotadas nas Repúblicas Soviéticas do Báltico, a Wehrmacht tinha forçado a sua passagem por Ostrov e Pskov.

A 10 de julho de 1941, ambas as cidades foram capturadas e os alemães alcançaram Kunda e Kingisepp, de onde avançaram para Leningrado a partir de Narva, da região Luzhski e a partir do sudoeste e também do norte e sul do Lago Ilmen de modo a isolar Leningrado do leste e juntar os finlandeses na margem leste do Lago Ladoga.

Os bombardeios de Leningrado começaram a 4 de setembro de 1941. O bombardeio a 8 de setembro causou 178 incêndios. No início de Outubro, os alemães recusaram-se a assaltar a cidade e a diretiva de Hitler a 7 de outubro, assinada pelo Chefe do Alto-Comando da Wehrmacht Alfred Jodl, foi uma lembrança para não aceitar uma capitulação por parte dos soviéticos.


Duas armas antiaéreas soviéticas perto da Catedral de Santo Isaac, no Centro de Leningrado

Ofensiva finlandesa

Por volta de Agosto, os finlandeses tinham reconquistado o Istmo da Carélia, ameaçando Leninegrado a partir do oeste, e estavam a avançar através de Carélia a leste do Lago Ladoga, ameaçando Leninegrado a partir do norte. Ocorreu, contudo, que as forças finlandesas pararam na fronteira de 1939. O quartel-general finlandês recusou o pedido alemão para ataques aéreos contra Leningrado e não avançou mais a sul do rio Svir na cidade ocupada do leste da Carélia. Em contraste, o progresso alemão foi rápido e, por volta de Setembro, a Wehrmacht tinha cercado Leningrado. No norte, as forças finlandesas continuaram o seu avanço até chegarem ao Svir em Dezembro, 160 quilômetros a nordeste de Leningrado.

A 4 de Setembro, Jodl tentou persuadir o Barão Carl Gustaf Emil Mannerheim a continuar a ofensiva finlandesa, o que, diz-se, Mannerheim recusou. Após a guerra, o ex-presidente finlandês Risto Ryti disse:

“A 24 de Setembro de 1941 visitei o quartel-general do marechal Mannerheim. Os alemães quiseram dirigir-nos para o cruzamento da antiga fronteira e o prosseguimento da ofensiva contra Leningrado. Eu disse que a captura de Leningrado não era o nosso objetivo e que nós não faríamos parte da ofensiva. Mannerheim e o ministro da defesa Walden concordaram comigo e recusaram as ofertas dos alemães. O resultado foi uma situação paradoxal: os alemães não puderam se aproximar de Leningrado a partir do norte...”

Mais tarde, foi declarado que não houve qualquer bombardeio sistemático a partir do território finlandês.

Fonte: Wikipédia


Tags: Segunda Guerra Mundial, Leningrado, Cerco a Leningrado






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