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23 de julho de 2013.

Morre Djalma Santos eleito pela FIFA como o maior lateral-direito de todos os tempos

Djalma Santos

Dejalma dos Santos, mais conhecido como Djalma Santos (São Paulo, 27 de fevereiro de 1929 — Uberaba, 23 de julho de 2013) foi um futebolista e treinador brasileiro que em 1997 e 2000 foi eleito pela FIFA como o maior lateral-direito de todos os tempos, sendo que participou do plantel de quatro copas do mundo, 1954, 1958, 1962 e 1966.

Djalma foi ídolo no Palmeiras, onde jogou 498 jogos durante nove anos e conquistou vários títulos, na Portuguesa, onde despontou no futebol profissional e disputou 510 partidas, e no Atlético Paranaense, onde encerrou a carreira. Posteriormente, virou treinador.

Foi eleito o maior lateral-direito da história do futebol pela FIFA, por especialistas, enquetes, jornais, revistas e meios de comunicação do mundo todo, como por exemplo: a Revista Placar em 1981; a Revista Venerdì, 1997; a Tarde Newspaper (2004); e novamente na revista Placar em sua última pesquisa.

Recentemente, também foi eleito o maior lateral direito da história do futebol pela revista ilustrada "Brasil de todas as Copas" da Panini (2013).

Segundo Nelson Rodrigues: “Djalma Santos põe, no seu arremesso lateral, toda a paixão de um Cristo Negro”

Segundo a revista Placar: "Ele nasceu para ser o maior. Sua biografia é uma coleção de vitórias técnicas e morais. Um monumento de simplicidade e modéstia".

Disputou mais de cem partidas pela Seleção Brasileira de Futebol, incluídas as Copas do Mundo de 1954, 1958, 1962 e 1966. Ele e Pelé são os únicos a iniciarem pelo menos uma partida como titular da Seleção Brasileira em quatro Copas do Mundo.

Ele e Franz Beckenbauer são os únicos jogadores no mundo, escolhidos 3 vezes como o melhor jogador em sua posição em Copas do Mundo. Djalma foi eleito para o All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA em 1954, 1958 e 1962 . Terminou a carreira sem ter sido expulso uma única vez.

Biografia

Djalma fez história nos três grandes clubes por onde passou. Jogador exemplar, jamais foi expulso de campo. Fez parte de uma das melhores equipes da Portuguesa em todos os tempos, onde ao lado de jogadores como Pinga, Julinho Botelho e Brandãozinho conquistou o Torneio Rio-São Paulo em 1952 e 1955 e a Fita Azul em 1951 e 1953. É o segundo maior recordista de jogos disputados pelo clube, 434 no total, entre os anos de 1949 e 1958, ficando atrás apenas de Capitão, com 496 partidas.

Na final da Copa do Mundo de 1958 entre a Seleção Brasileira e a Suéca, entrou no lugar do titular De Sordi, que estava contundido. Em apenas noventa minutos foi eleito o melhor jogador da posição no Mundial, que foi o primeiro conquistado pelo Brasil em toda a história.

No Palmeiras, com 498 jogos, é o sétimo jogador que mais vestiu a camisa alviverde. Foi destaque da primeira Academia ao lado de craques como Ademir da Guia, Julinho Botelho, Djalma Dias e Vavá.

Foi no Palmeiras que conquistou o maior número de títulos de sua carreira: o Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966; os Campeonatos Brasileiros de 1960, 1967 (Robertão) e 1967 (Taça Brasil). Além disso, venceu o Torneio Rio-São Paulo em 1965.

Em 1963, foi o único brasileiro a integrar a seleção da FIFA que enfrentou a Inglaterra em um amistoso no Estádio de Wembley, na Inglaterra.

Apesar de ter defendido apenas três clubes na carreira, Djalma Santos vestiu uma vez a camisa do São Paulo, mesmo pertencendo na época ao Palmeiras. No dia 9 de novembro de 1960, jogou como convidado nos festejos da inauguração do Estádio do Morumbi, na vitória sobre o Nacional do Uruguai, por 3 a 0, com gols de Canhoteiro e Gino.

O lateral-direito havia sido convidado com Almir Pernambuquinho e Julinho Botelho para fazer parte do time e essa foi a forma encontrada para apresentar o recém-construído Morumbi aos torcedores dos outros clubes da capital paulista. Pelé também havia sido convidado, mas não pode jogar.

Pelo Atlético Paranaense ele jogou até os 42 anos de idade, outra marca pouco comum para jogadores de futebol. Após parar de jogar, Djalma se tornou treinador e teve como primeiro desafio comandar o time do Vitória.

Uma jogada que sempre fazia era a forte cobrança do arremesso lateral, jogando a bola sempre dentro da área adversária.

Morte

Djalma Santos faleceu a 23 de julho de 2013 em Uberaba, Minas Gerais, aos 84 anos de idade, decorrente de parada cardiorrespiratória.

Fonte: Wikipédia


Tags: futebol, esporte, seleção brasileira, FIFA, Djalma Santos, lateral-direito






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