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24 de março de 2015.

Um Airbus A320 da companhia alemã Germanwings caiu no sul da França, matando 150 pessoas (144 passageiros e 6 tripulantes). O Copiloto deliberadamente derrubou o avião.

A aeronave envolvida no acidente, um Airbus A320 (D-AIPX) da Germanwings na aproximação final no aeroporto de Barcelona, 8 de junho de 2014.

O voo Germanwings 9525 foi um voo operado pela Germanwings, uma companhia aérea de baixo custo, com origem no Aeroporto Internacional de Barcelona e com destino ao Aeroporto de Düsseldorf.

Em 24 de março de 2015, o avião que fazia esta rota chocou-se contra os Alpes franceses, no domínio da comuna de Prads-Haute-Bléone, departamento de Alpes-de-Haute-Provence, com 144 passageiros e seis tripulantes, resultando na morte de todos a bordo. A Germanwings é uma das subsidiárias do Grupo Lufthansa.


Trajetória do voo

Acidente

No dia 24 de março de 2015, o Airbus A320 de prefixo D-AIPX, operado pela Germanwings foi programado para realizar a rota entre Barcelona, na Espanha e Düsseldorf, na Alemanha. O código identificador do voo para a comunicação com os controladores seria GWI18G. A tripulação era composta de seis membros, sendo piloto, copiloto e quatro atendentes. Havia 144 passageiros a bordo. A mesma tripulação havia realizado o voo de ida, decolando de Düsseldorf às 6:01 (UTC) e pousando em Barcelona às 7:57.

Às 9:00 o avião decolou da pista 07R do aeroporto de Barcelona e às 9:30, com a aeronave em altitude de cruzeiro, 38.000 pés (11.600 metros), foi feito o último contato da tripulação com o controle aéreo. Cerca de um minuto depois, o avião começa a perder altitude progressivamente, em média 3.500 pés (1.070 metros) por minuto. Pouco depois das 9:34, a altitude era de 25.100 pés (7.650 metros). Com pouco mais de 41 minutos de voo, o avião desaparece dos radares. Durante todo o tempo de voo, a tripulação não relatou nenhuma anormalidade. A combinação de perda de contato por rádio e a queda repentina da aeronave, levaram os controladores a emitir um alerta de perigo, disse um porta-voz da Diretoria Geral de Aviação Civil francesa (DGAC). A aeronave caiu em uma área remota da comuna de Prads-Haute-Bléone, Alpes-de-Haute-Provence, cerca de cem quilômetros a noroeste de Nice. O site de rastreamento de voo Flightradar24 mostrou uma descida de 16.600 pés (5.060 metros) durante os oito minutos finais do voo. O contato com o radar foi perdido às 9:41:06 UTC. No momento, a aeronave estava voando a uma altitude de 6.800 pés (2.070 metros).


Maciço dos Três Bispos
, o local do impacto.

Relatório preliminar

Em maio de 2015, o Bureau d'Enquêtes et d'Analyses pour la Sécurité de l'Aviation Civile (BEA) publicou um relatório preliminar com o resultado das investigações confirmando que, durante a fase de cruzeiro, o copiloto ficou sozinho na cabine de comando, travou a porta e, intencionalmente, alterou a programação do piloto automático para dar instruções ao avião para que reduzisse sua altitude até colidir com o terreno. O copiloto não abriu a porta da cabine durante a descida, apesar dos pedidos de acesso feitos através do comando sonoro de acesso, do interfone da cabine e de impactos na porta. Sons de respiração foram registrados na gravação de voz da cabine até alguns segundos antes do fim do voo, por conseguinte, atribuídos ao copiloto.

Responsabilidade

Andreas Günter Lubitz, nascido em 1987 na cidade alemã de Montabaur, copiloto do voo, foi apontado como o responsável pelo acidente, operando de forma deliberada os controles para aumentar a velocidade e reduzir a altitude do avião, segundo as investigações.

As investigações iniciais, principalmente a leitura das gravações do gravador de voz e posteriormente a leitura dos dados de voo, levaram à conclusão que Andreas derrubou intencionalmente a aeronave, trancando-se sozinho na cabine de comando, que foi confirmado posteriormente no relatório preliminar publicado pelo BEA.

Formado na escola de voo da Lufthansa, foi contratado pela Germanwings em setembro de 2013. Ele tinha 27 anos e vivia com os pais em Montabaur, tendo também um apartamento em Düsseldorf. Não eram conhecidas ligações a movimentos terroristas, sendo descrito por vizinhos e familiares como um indivíduo simpático e acessível.

Sabe-se que a sua experiência de voo não era muita. Tinha apenas 630 horas de voo e estava ao serviço da Germanwings desde setembro de 2013.

Reação de outras companhias aéreas

Após a queda do Airbus A320 da Germanwings, pelo menos sete companhias aéreas anunciaram no dia 26 de março de 2015, que mudariam os procedimentos para que fosse garantida a permanência na cabine de comando de ao menos dois membros de sua tripulação durante todo o tempo de voo.

A medida foi uma resposta à suspeita, de que o copiloto tenha trancado a porta da cabine, durante a ausência do piloto.

No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também passou a recomendar que as companhias aéreas passem a manter duas pessoas na cabine de comando do avião em "todos os momentos do voo".

Fonte: Wikipédia


Tags: Voo, acidente, alpes, Germanwings, Lufthansa, aviação






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