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19 de outubro de 1781.

Revolução Americana de 1776: o exército britânico, sob o comando de Lord Cornwallis, rendeu-se em Yorktown para as forças rebeldes americanas lideradas por George Washington

Rendição de Lord Cornwallis

A Guerra da Independência dos Estados Unidos, também conhecida como Guerra da Revolução Americana ou ainda Revolução Americana de 1776, teve suas raízes na assinatura do Tratado de Paris, que, em 10 de fevereiro de 1763, finalizou a Guerra dos Sete Anos.

Ao final do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colônias representadas por Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole inglesa, pois, devido aos enormes gastos com a guerra, a metrópole aumentou a exploração sobre essas áreas.

Constituiu-se em batalhas desfechadas contra o domínio inglês. Movimento de ampla base popular teve como principal motor a burguesia colonial e levou à proclamação, no dia 4 de julho de 1776, da independência das Treze Colônias - os Estados Unidos, primeiro país dotado de uma constituição política escrita.


"Washington atravessando o Rio Delaware", retratado em 1851 por Emanuel Leutze do General George Washington durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos.

Consequências

Pela primeira vez na história da expansão europeia, uma colônia tornava-se independente dos países por meio de um ato revolucionário. E fazia-o não só proclamando ao mundo, no documento histórico aprovado no 4 de Julho, o direito à independência e à livre escolha de cada povo e de cada pessoa ("o direito à vida, à liberdade e à procura da felicidade" são definidos como inalienáveis e de origem divina), mas ainda construindo uma federação de estados dotados de uma grande autonomia e aprovando uma constituição política (a primeira da História mundial) onde se consignavam os direitos individuais dos cidadãos, se definiam os limites dos poderes dos diversos estados e do governo federal, e se estabelecia um sistema de equilíbrio entre os poderes legislativo, judiciário e executivo de modo a impedir a supremacia de qualquer deles, além de outras disposições inovadoras. O sucesso norte-americano foi descrito como tendo influenciado a Revolução Francesa (1789) e as subsequentes revoluções na Europa e América do Sul.

Os pensamentos iluministas influenciaram no novo governo americano (o governo Babalistíco).

A Revolução Americana de 1776 teve suas raízes com a assinatura do Tratado de Paris que em 10 de fevereiro de 1763 acabou por finalizar a Guerra dos sete anos.

Ao final do começo do conflito, o território do Canadá foi incorporado pela Inglaterra. Neste contexto, as treze colônias representadas por Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia começaram a ter seguidos e crescentes conflitos com a metrópole, pois devido aos enormes gastos com a guerra, a Metrópole inicia uma maior exploração sobre essas áreas.


Declaração da Independência dos Estados Unidos.

As colônias finalmente desencadeariam o desejo e a declaração de independência, em 4 de julho de 1776, e a Guerra de independência dos Estados Unidos. A guerra teria fim a 3 de setembro de 1783, quando a independência dos Estados Unidos foi reconhecida pelo Reino Unido no Tratado de Paris de 1783. Apesar da estrutura social ter permanecido inalterada (o norte continuou capitalista e no sul a escravidão foi mantida), a Guerra da Independência dos Estados Unidos é chamada de revolução por ter instituído, na Constituição de 17 de setembro de 1787, vigente até hoje, uma república federal, a soberania da nação, e divisão tripartida dos poderes. Além disso, influenciou as revoluções liberais que aconteceriam na Europa, como a Revolução Francesa.


Pintura de Benjamin West com as delegações no Tratado de Paris de 1783: John Jay, John Adams, Benjamin Franklin, Henry Laurens, e William Temple Franklin. A delegação britânica se recusou a posar, e a pintura nunca foi concluída.

Cronologia

Além dos conflitos políticos, iniciou-se um movimento contra a carga tributária exercida pelos ingleses sobre a produção de açúcar (Sugar Act), e sobre a produção gráfica (Stamp Act).

Além da cobrança excessiva de impostos, os ingleses em 1765 proibiram a abertura de estabelecimentos fabris nas colônias. Isto gerou uma onda de descontentamento dos colonizadores que para a América do Norte foram fazer fortuna. Iniciou-se então um sentimento de independência e de nacionalidade dos habitantes da região.

Os ingleses vendo que a economia da colônia mostrava sinais de enriquecimento e vigor, resolveram forçá-la para baixo com a adição de novos impostos e sobre-taxas de produção sobre a fabricação de tintas, vidro, papel e principalmente chá.

Em 16 de dezembro de 1773, devido à alta dos impostos, ocorreu em Boston a revolta do chá, que ficou conhecida como Festa do Chá de Boston (Boston Tea Party, em inglês). Samuel Adams e John Dickinson fundaram a Sociedade dos Filhos da Liberdade.


Litografia icônica de Nathaniel Currier feita em 1846 intitulado "A destruição de chá no porto de Boston"; a frase "Boston Tea Party" ainda não tinha se tornado padrão. Contrariamente à representação de Currier, os homens que jogavam o chá eram na verdade disfarçados de nativos americanos, índios.

Na Filadélfia em 5 de setembro de 1774, se reuniram os representantes das treze colônias no chamado então primeiro congresso continental. Neste encontro foi redigida uma declaração de direitos e exigido o retorno à situação anterior.


O primeiro congresso continental, 1774.

O Parlamento britânico não aceitou as reivindicações da colônia, aumentando desta forma os atritos entre as treze colônias e o governo central, culminando com a eclosão da guerra em 19 de abril de 1775 em Lexington e Concord.


A marcha britânica para Concord em abril 1775.

Em 10 de maio e 1775 ocorreu o segundo congresso continental, simultaneamente houve a Captura do Forte Ticonderoga com a vitória dos anticolonialistas. Com o moral elevado dos combatentes houve a criação do exército continental.

Em 4 de julho de 1776, representantes das 13 colônias reunidos em Congresso declararam a independência das 13 colônias inglesas do continente americano.

No dia 17 de outubro de 1777, os norte-americanos venceram a Batalha de Saratoga. Os franceses, poloneses, espanhóis e prussianos, países antagonistas da Inglaterra, vieram em auxílio aos rebeldes enviando soldados para ajudar na guerra da independência.


Rendição do General Burgoyne
por John Trumbull, 1822.

Em 5 de setembro de 1781, os ingleses foram derrotados na Batalha Naval de Chesapeake, crucial batalha naval travada durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos que aconteceu na costa da baía de Chesapeake entre as frotas britânica, liderada pelo almirante Thomas Graves, e francesa, liderada pelo almirante François Joseph Paul. A batalha terminou como uma derrota estratégica para a Inglaterra, apesar das perdas materiais e humanas destes não terem sido tão altas. Com esta vitória, os franceses conseguiram impedir que a armada inglesa avançasse para o sul até a Virgínia.


A frota francesa (na esquerda) enfrentando a armada britânica (direita).

Em 19 de outubro de 1781, o exército inglês, sob o comando de Lord Cornwallis, rendeu-se em Yorktown. Nessa batalha, forças rebeldes dos Estados Unidos foram apoiadas pelos franceses. Seus principais comandantes foram George Washington e Marquês de La Fayette, pelos americanos, e Lorde Cornwallis dos ingleses.


Capitulação de Cornwallis em Yorktown
- John Trumbull (1820).

Em 17 de abril de 1783, o capitão britânico, James Colbert, com um grupo de 82 partidários britânicos lançaram um ataque surpresa sobre o Forte Carlos (atualmente Gillett na comarca de Desha), Arkansas, à beira do rio Arkansas. A invasão de Colbert fora a única ação da Guerra Revolucionária americana no estado de Arkansas. Colbert atacou o forte controlado por espanhóis em resposta a decisão da Espanha em tomar lado junto aos americanos durante a Revolução.

Finalmente, no dia 3 de setembro de 1783, em Paris, foi assinado o tratado em que os Estados Unidos, representados por John Adams, Benjamin Franklin e John Jay, tiveram sua independência reconhecida, formalmente, pelo Reino da Grã-Bretanha.


A última página do Tratado de Paris de 1783.

Fonte: Wikipédia


Tags: Revolução Americana, independência, Estados Unidos






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