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RSSTaormina, a última fortaleza bizantina na Sicília, é capturada pelo exército Aglábida, concluindo a conquista muçulmana da Sicília.

A história do islã no sul da Itália começa com o primeiro assentamento muçulmano em Mazara, ocupado em 827. O subsequente governo da Sicília e de Malta começou no século IX. A Sicília passou a ser controlada de fato a partir de 902 e o Emirado da Sicília durou de 965 até 1061. Embora a Sicília tenha sido a principal base muçulmana na Itália, algumas conquistas temporárias, a mais importante delas a cidade de Bari (ocupada de 847 até 871), foram realizadas na península propriamente, com raides chegando até Roma e o Piemonte. Estes raides não eram estritamente parte de uma campanha "muçulmanos versus cristãos" e sim parte de uma luta maior pelo controle da Itália e da Europa, com as forças cristãs bizantinas competindo contra as forças cristãs francas e normandas. Os muçulmanos muitas vezes buscaram alianças com um outra das várias facções cristãs.
O primeiro assentamento árabe permanente na Sicília data de 827, mas não foi até a queda de Taormina, em 1º de agosto de 902, que a ilha toda caiu sob seu domínio, embora Rometta tenha resistido até 965. Neste ano, os cálbidas consolidaram a independência de seu emirado do Califado Fatímida. Em 1061, os primeiros conquistadores normandos tomaram Messina e, já em 1071, Palermo e sua cidadela (1072) foram capturadas. Em 1091, Noto caiu também, completando a conquista. Malta caiu no ano seguinte, embora a administração tenha se mantido, marcando o capítulo final deste período. As conquistas dos normandos consolidaram o catolicismo romano na região, que até então havia sido proeminentemente cristã ortodoxa, começando no domínio do Império Bizantino e mesmo durante o período de domínio muçulmano. Conversões em massa aliadas com a re-latinização dos habitantes levaram ao completo desaparecimento do islamismo na Sicília na década de 1280. O Império Otomano posteriormente tentou posteriormente novamente se estabelecer na região, sem sucesso. Em 1245, os Sarracenos foram deportados para o assentamento muçulmano de Lucera. Em 1300, ele foi destruído, terminando assim a presença do islã na Itália.
Conquista da Sicília (827–902)
Eufêmio e Asad
A conquista muçulmana da Sicília e partes do sul da Itália (Tema da Sicília) durou 75 anos. De acordo com algumas fontes, ela se iniciou com Eufêmio, o comandante bizantino que temia ser punido pelo imperador Miguel II, o Amoriano por uma indiscrição sexual. Após uma breve conquista de Siracusa, ele se autoproclamou imperador, mas foi forçado pelas forças leais a fugir para a Ifriquiya, para a corte de Ziyadat Allah. O emir concordou então em conquistar a Sicília, com a promessa de deixá-la nas mãos de Eufêmio em troca de um tributo anual, e confiou a campanha para o cádi, já com setenta anos de idade, Asad ibn al-Furat. A força muçulmana, com 10.000 soldados de infantaria, 700 cavaleiros e 100 navios foi reforçada pelos navios de Eufêmio e, depois do desembarque em Mazara del Vallo, pelos seus cavaleiros. A primeira batalha contra as tropas bizantinas ocorreu em 15 de julho de 827, perto de Mazara, resultando numa vitória dos aglábidas.
Asad subsequentemente conquistou a costa sul da ilha e cercou Siracusa. Após um ano de cerco e uma tentativa de motim, suas tropas conseguiram finalmente derrotar um grande exército enviado de Palermo e apoiado por uma frota veneziana liderada pelo doge Giustiniano Participazio. Porém, os muçulmanos recuaram até o castelo de Mineo quando uma epidemia ("praga") se abateu sob suas tropas e o próprio Asad caiu enfermo. Eles retomaram a ofensiva, mas não conseguiram conquistar Castrogiovanni (atual Enna, onde Eufêmio morreu) e recuaram novamente para Mazara. Em 830, eles receberam um poderoso reforço de 30.000 soldados africanos e andalusianos. Os muçulmanos de al-Andalus derrotaram o comandante bizantino Teódoto em julho e em agosto daquele ano, mas outra epidemia novamente forçou o recuo dos muçulmanos, primeiro para Mazara e depois de volta para a Ifríquia. As tropas berberes africanas que haviam sido enviadas para cercar Palermo conseguiram capturá-la após um cerco de um ano em setembro de 831. A cidade, renomeada como al-Madinah, se tornou a capital muçulmana da Sicília.
Ano 1000: O Emirado da Sicília, sob o domínio dos cálbidas, antes de seu colapso.
Abu Fihr Muhammad ibn Abd-Allah
Em fevereiro de 832, Ziyadat Allah enviou seu primo, Abu Fihr Muhammad ibn Abd-Allah par a ilha e nomeou-o como o wáli da Sicília. Os bizantinos foram derrotados no início do ano seguinte e, em 835, suas tropas chegaram até Taormina. A guerra se arrastou por vários anos, com pequenas vitórias aglábidas frente a uma determinada resistência bizantina em suas fortalezas de Castrogiovanni e Cefalù. Novas tropas chegara à ilha enviadas pelo novo emir Al-Aghlab Abu Affan e ocuparam Platani, Caltabellotta, Corleone, Marineo e Geraci, efetivando o controle muçulmano de toda a parte ocidental da ilha.
Em 836, navios muçulmanos ajudaram André II de Nápoles, seu aliado, quando ele foi cercado pelo Ducado de Benevento e, com apoio napolitano, Messina também foi conquistada em 842. Em 845, Modica também caiu e os bizantinos sofreram uma dura derrota perto de Butera, perdendo cerca de 10.000 homens. Lentini foi conquistada no ano seguinte e Ragusa, dois anos depois.
Abbas ibn Fadhl
Em 851, o governador e general Al-Aghlab Abu Ibrahim, cujo reinado vinha sendo muito apreciado por seus novos súditos em Palermo e na Sicília, especialmente quando comparado com os antigos governantes bizantinos, faleceu. Ele foi sucedido por Abbas ibn Fadhl, o feroz vencedor da batalha em Butera. Ele começou uma campanha para arrasar as terras ainda sob controle bizantino, capturando Butera, Gagliano, Cefalù e, mais importante, Castrogiovanni no inverno de 859. Todos os sobreviventes cristãos desta fortaleza foram executados; mulheres e crianças foram vendidos como escravos em Palermo. A queda da mais importante fortaleza da ilha obrigou o imperador a enviar um grande exército em 859-860 sob Constantino Contomita, mas ele, assim como a frota que o levou até a ilha, foram derrotados por Abbas. Os reforços bizantinos levaram muitas das cidades subjugadas pelos muçulmanos a se revoltarem e Abbas passou os anos de 860 e 861 sufocando-as. Abbas morreu no final deste ano e foi substituído por seu tio, Ahmed ibn Yaqub, e, depois de fevereiro de 862, por Abdalá, filho de Abbas; este último foi, por sua vez, substituído pelos aglábidas por Khafagia ibn Sofian, que capturou Noto, Scicli e Troina.
Jafar ibn Muhammad
No verão de 868, os bizantinos foram derrotados pela primeira vez perto de Siracusa. As hostilidades recomeçaram no início do verão de 877 pelas mãos do novo sultão, Jafar ibn Muhammad al-Tamini, que cercou Siracusa novamente. A cidade caiu em 21 de maio de 878. Os bizantinos agora só controlavam uma estreita faixa costeia à volta de Taormina enquanto a frota muçulmana atacava a Grécia e Malta. Ela foi, porém, destruída numa batalha naval em 880. Por um tempo, pareceu que os bizantinos iriam reconquistar a Sicília, mas novas vitórias muçulmanas re-estabeleceram a situação anterior. Uma revolta em Palermo contra o governador Seuàda ibn Muhammad foi esmagada em 887.
A morte do poderoso imperador Basílio I, o Macedônio em 886 encorajou os muçulmanos a atacarem também a região da Calábria, onde um exército imperial foi derrotado no verão de 888. Porém, à primeira revolta logo se seguiu uma outra, em 890, incitada principalmente pela hostilidade mútua entre árabes e berberes. Em 892, um emir foi enviado da Ifríquia por Abraão II até Palermo, mas ele foi expulso também meses depois. O emir não desistiu e enviou para a Sicília um poderoso exército comandado por seu filho, Abdalá II, em 900. Os sicilianos foram derrotados em Trapani (22 de agosto) e nas imediações de Palermo (8 de setembro), com a cidade em si resistindo por mais dez dias. Abu l-Abbas marchou então contra o resto dos fortes bizantinos e conseguiu capturar Régio da Calábria, na península, em 10 de junho de 901.
Como Abraão foi forçado a abdicar em Túnis, ele decidiu liderar em pessoa as operações no sul da Itália. Taormina, a última fortaleza bizantina na Sicília, caiu em 1º de agosto de 902. Messina e outras cidades abriram suas portas para evitarem um massacre similar ao que se seguiu. O exército de Abraão também marchou para o sul da Calábria, cercando Cosença. O general morreu de disenteria em 24 de outubro e seu neto interrompeu as campanhas no continente e retornou para a Sicília com o exército.
Sicília aglábida (827–909)
Neste ponto da história, a Sicília já estava quase que inteiramente nas mãos dos aglábidas, com a exceção de uns poucos fortes menores no acidentado interior da ilha. A população aumentou com a imigração de muçulmanos da África, Ásia e al-Andalus, assim como de berberes, que se concentraram no sul da ilha. O emir em Palermo nomeou os governadores das cidades principais (qadi) e das cidades menores (hakim), além de outros funcionários da administração. Cada cidade tinha um conselho chamado de gema, composto dos mais eminentes membros da sociedade local e que era encarregado de cuidar das obras públicas e de manter a ordem. A população nativa siciliana viveu sob o status de dhimmi ("povo do livro", condição estendida aos cristãos e judeus) ou se converteu para o islã.
Os árabes iniciaram então reformas agrárias que aumentaram a produtividade e encorajaram o crescimento de pequenas propriedades, um ataque ao domínio dos grandes latifundiários. Eles também reformaram as obras de irrigação. Com aproximadamente 300.000 habitantes, Palermo do século X era a cidade mais populosa da Itália. Uma descrição da cidade foi dada por Ibn Hawqal, um comerciante de Bagdá que visitou a Sicília em 950. Um subúrbio murado chamado de Kasr (a cidadela) era (e permanece sendo) o centro da cidade e a grande mesquita foi construída no local de uma catedral do final do período romano. O subúrbio de al-Khalisa (Kalsa) abrigava o palácio do sultão, os banhos, uma mesquita, os escritórios do governo e uma prisão pessoal. Ibn Hawqal contou 7.000 diferentes açougueiros trabalhando em 150 açougues.
Emirado independente da Sicília (965–1091)
Após sufocar mais uma revolta em 948, o califa fatímida Ismail Almançor nomeou Haçane al-Calbi como emir da ilha. Como seu cargo logo se tornou hereditário, seu emirado se tornou de facto independente do Califado. Em 950, Hassan foi à guerra contra os bizantinos no sul da Itália, chegando até Gerace e Cassano allo Ionio. Uma segunda campanha na Calábria em 952 resultou na derrota do exército bizantino; Gerace foi novamente cercada, mas, no final, o imperador Constantino VII Porfirogênito foi forçado a aceitar que as cidades calabresas pagassem tributo aos sicilianos.
Castelo sarraceno em Taormina.
Em 956, os bizantinos reconquistaram Régio da Calábria, invadiram a Sicília e uma trégua foi assinada quatro anos depois. Em 962, uma revolta em Taormina foi sufocada de forma sangrenta, mas a heroica resistência dos cristãos em Rametta levou o novo imperador, Nicéforo II Focas, a enviar um exército de 40.000 armênios, trácios e eslavos, comandados por seu sobrinho Manuel, para capturar Messina em outubro de 964. Em 25 de outubro, uma acirrada batalha entre os bizantinos e os cálbidas acabou com a derrota dos primeiros. Manuel e 10.000 de seus homens foram mortos na ocasião.
O novo emir, Abu Alcacim (r. 964–982), lançou uma série de ataques contra a Calábria na década de 970 enquanto uma frota comandada por seu irmão atacava a costa do Adriático na Apúlia, capturando algumas fortalezas. Como os bizantinos estavam ocupados em suas lutas contra os fatímidas na Síria e com os búlgaros na Macedônia, o imperador Otão II resolveu intervir e um exército germano-lombardo foi derrotado em 982 na Batalha de Stilo. Porém, Alcacim foi morto e seu filho, Jabir al-Calbi, prudentemente recuou para a Sicília sem tomar proveito da vitória.
O emirado alcançou seu pico cultural sob os emires Jafar (r. 983–985) eIúçufe al-Calbi (r. 990–998), ambos patronos das artes. O filho deste último, Jafar, era, contudo, um senhor cruel e violento, que expulsou os berberes da ilha após uma revolta fracassada contra seu governo. Em 1019, outra revolta em Palermo teve sucesso e Jafar foi exilado na África e substituído por seu irmão al-Akhal (r. 1019–1037).
Com o apoio dos fatímidas, al-Akhal derrotou duas expedições bizantinas em 1026 e em 1031. Sua tentativa de criar um pesado imposto para pagar seus mercenários provocou uma guerra civil. Al-Akhal pediu ajuda aos bizantinos enquanto seu irmão, abu-Hafs, líder dos rebeldes, recebia apoio do emir zírida de Ifríquia, Almuiz ibne Badis, cujas tropas estavam sob o comando de seu filho Abdalá.
Declínio (1037–1061) e conquista normanda da Sicília (1061–1091)
Em 1038, um exército bizantino comandado por Jorge Maniaces cruzou o estreito de Messina. Ele incluía um regimento de normandos que salvaram o dia na primeira batalha contra os muçulmanos de Messina. Após outra vitória decisiva no verão de 1040, Maniaces interrompeu sua marcha para cercar Siracusa. Apesar de ter conseguido conquistar a cidade, Maniaces foi deposto e uma contra-ofensiva muçulmana conseguiu recuperar todos os ganhos dos bizantinos.
Exército bizantino desembarca na Sicília comandado por Jorge Maniaces.
Iluminura da Crônica de João Escilitzes, no manuscrito conhecido como "Escilitzes de Madrid"
O normando Roberto Guiscardo, filho de Tancredo de Altavila, invadiu a Sicília em 1060. A ilha estava dividida entre os emires árabes e a maioria da população siciliana se sublevou contra os muçulmanos. Um ano depois, Messina caiu e, em 1072, Palermo foi tomada pelos normandos. A perda das cidades, cada uma com esplêndidos portos, infligiu um severo golpe no poder muçulmano na região e, eventualmente, a ilha toda foi tomada. Em 1091, Noto, na ponta sul da Sicília, e a ilha de Malta, a última fortaleza árabe, caiu frente aos cristãos. Já no século XI, o poder muçulmano havia começado a enfraquecer.
Ano 1084: os resquícios do Emirado da Sicília, reivindicados por diversas potências, às vésperas da conquista normanda do sul da Itália.
Muitas medidas repressivas foram introduzidas pelo imperador Frederico II para agradar os papas, que eram intolerantes com a presença islâmica tão próxima do coração da cristandade. O resultado foi uma revolta dos muçulmanos da Sicília, o que incitou, por outro lado, na organização de milícias e revanches que foram a marca do capítulo final do islã na Sicília. O "problema muçulmano" caracterizou o governo dos Hohenstaufen na ilha sob o comando do imperador Henrique VI e seu filho Frederico II. A aniquilação completa se completou no final da década de 1240, quando as últimas deportações para o assentamento muçulmano de Lucera foram realizadas.
Influência islâmica & árabe e legado
A arte e ciência árabes continuaram a ser muito influentes na Sicília durante os dois séculos seguintes à reconquista cristã. Acredita-se que o imperador Frederico II do Sacro Império Romano-Germânico, também rei da Sicília no início do século XIII, tenha sido fluente em árabe (além do latim, francês, alemão, grego e siciliano) e tenha contratado diversos ministros muçulmanos. A herança da língua árabe ainda pode ser encontrada em diversos termos adaptados dela e ainda em uso na língua siciliana. Outro legado do jugo muçulmano foram diversos topônimos de origem árabe, como por exemplo "Calata-" ou "Calta-", do árabe "Qal'at", que significa "castelo de".
Além disso, um estudo genético de 2009 revelou uma pequena, mas estatisticamente relevante, contribuição de genes do noroeste da África entre os habitantes das localidades próximas da cidade de Lucera.
Fonte: Wikipédia
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