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01 de maio de 1045.

Giovanni Graziano Pierleoni, após ter ‘comprado’ o cargo que era do Papa Bento IX, é eleito como o Papa Gregório VI

Gregório VI, 148º Papa da Igreja Católica

Papa Gregório VI, nascido Giovanni Graziano​ Pierleoni (Roma, Itália, 1000 – Colônia, Alemanha, 1048) foi o 148º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana eleito em 1º de maio de 1045 após ter comprado o cargo que era do libertino Papa Bento IX. Foi consagrado a 5 de maio de 1045. O Papa Gregório VI foi forçado a abdicar em 20 de dezembro de 1046 no Concílio Ecumênico de Sutri ocorrido na comuna italiana da região do Lácio. Faleceu no início de 1048.

Desde o primeiro momento trabalhou na reforma dos costumes e no restabelecimento da ordem.

Em 10 de março de 1045 o libertino Papa Bento IX ocupou a cadeira de S. Pedro pela segunda vez, mas ansioso por abandonar o cargo que lhe tinha sido imposto pela família e poder casar, pediu a opinião do seu padrinho, Giovanni Graziano​ Pierleoni (João Graciano), Arcipreste de S. João "ad portam Latinam", um homem com grande reputação, de como poderia renunciar ao papado. Quando Giovanni o convenceu de que poderia abandonar o pontificado, Bento propôs-se entregá-lo ao padrinho em troca de uma grande soma de dinheiro. Desejoso de ver a Santa Sé livre de um pontífice tão indigno, Giovanni pagou e foi reconhecido como papa com o nome de Gregório VI sendo eleito a 1º de maio de 1045.

Infelizmente, apesar da sua consagração ter sido saudada com alegria, não trouxe paz à Igreja. Quando Bento IX deixou a cidade, depois de vender o papado, já havia um outro aspirante à cadeira de S. Pedro, João, Bispo de Sabina, que foi elevado ao papado por uma facção da nobreza e tomou o nome de Papa Silvestre III. Para agravar as coisas, Bento IX voltou a Roma e forçou João a voltar para a sua Sé de Sabina, mas este nunca desistiu das suas pretensões e o seu partido continuava a controlar parte de Roma. Aparentemente Bento não tinha conseguido a noiva que pretendia e não perdeu tempo em reconquistar o trono pontifício e em controlar parte da cidade.

Colocado perante um panorama de cofres vazios e um clero que tinha perdido o sentido de justiça, Gregório viu-se com uma tarefa quase impossível. No entanto, com a ajuda de Hildebrando, que viria a ser o Papa Gregório VII, ele tentou organizar a vida civil e religiosa. Mas as facções antagonistas eram demasiado poderosas e a confusão aumentou. Convencidos que nada se resolveria sem uma intervenção exterior, um grupo de clérigos apelou ao imperador Henrique III que viesse em socorro da situação. Henrique não hesitou e chegou a Itália no outono de 1046.

Seguro da sua inocência, Gregório dirigiu-se ao seu encontro. Foi recebido pelo imperador com todas as honras e, atendendo ao pedido imperial, convocou um concílio a realizar-se em Sutri.

Dos dois outros papas apenas Silvestre se apresentou no Sínodo, inaugurado a 20 de dezembro de 1046. Tanto a sua reivindicação ao papado, como a de Bento IX foram rejeitadas. Silvestre foi condenado a passar o resto dos seus dias num mosteiro. Mas o caso de Gregório era diferente. Os bispos reunidos no Sínodo consideravam que o modo com que ele obtivera o pontificado era, claramente, um caso de simonia e intimaram-no a renunciar. Sem mais possibilidades de escolha, foi isso que Gregório fez. Em seu lugar foi eleito o bispo de Bainberg com o nome de Clemente II. Gregório , acompanhado por Hildebrando, seguiu com o imperador para a Alemanha, onde morreu pouco depois, em Colônia, Alemanha, no início de 1048.

Instituiu o primeiro exército pontifício para libertar e defender os territórios da Igreja Católica. Obrigado a abdicar, retirou-se como monge em Cluny, tendo a assistência de Hildebrando de Sovana, o futuro Papa Gregório VII.

Fonte: Wikipédia


Tags: Papa, vaticano, igreja, catolicismo, simonia, abdicação






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