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RSSDivulgado por membros da elite liberal mineira o Manifesto dos Mineiros, pedindo o fim do Estado Novo e a redemocratização do País

À época, o Brasil vivia uma contradição entre sua vida política interna e sua postura internacional: se, internamente, uma ditadura, a de Getúlio Vargas, dominava o país desde 1930, na Europa tropas brasileiras integravam-se aos Aliados para enfrentar as ditaduras nazi-fascistas de Mussolini e Hitler.
Cerrada censura impedia a pregação democrática inexistia a liberdade de expressão, intelectuais liberais e socialistas eram encarcerados ou banidos. Foi quando um grupo de personalidades de Minas Gerais decidiu furar o bloqueio totalitário, redigindo e fazendo circular pelo país, de forma clandestina, o documento que ficou conhecido como Manifesto dos Mineiros. Finalmente publicado em jornal, resultou em prisões, demissões de cargos públicos e todo tipo de perseguição contra seus signatários. Foi, contudo, o primeiro gesto libertário, que deu início à reação nacional, culminando com a derrubada do regime ditatorial no Brasil, em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial.
Entre os seus 92 signatários, estavam incluídos: Milton Campos, Virgílio Alvim de Melo Franco, Pedro Aleixo, Adauto Lúcio Cardoso, Artur Bernardes, Afonso Arinos de Melo Franco, Adolfo Bergamini, Afonso Pena Júnior, Alaor Prata, Alberto Deodato, Álvaro Mendes Pimentel, Antônio Neder, Bilac Pinto, Caio Mário da Silva Pereira, Carlos Horta Pereira, Francisco Mendes Pimentel, José de Magalhães Pinto, Daniel de Carvalho, João Franzen de Lima, Mário Brant, Odilon Braga, Paulo Pinheiro Chagas, Pedro da Silva Nava e Tristão da Cunha.
Opinião do internauta
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