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09 de maio de 1805.

Morre Friedrich Schiller, poeta, dramaturgo, filósofo e historiador alemão

Friedrich Schiller, retrato de Ludovike Simanoviz (1794)

O poeta e dramaturgo alemão Friedrich Schiller nasceu a 10 de novembro de 1759, em Marbach, sul da Alemanha. Ele divide com Goethe o título de principal dramaturgo do classicismo alemão.

Johann Christoph Friedrich von Schiller era filho do médico e oficial militar Johann Caspar Friedrich Schiller e de Elisabeth Dorothea, nascida Kodweiss. Frequentou a Karlsschule (Escola Militar) de Stuttgart, cuja exigência de disciplina e falta de liberdade o marcou para toda a vida. Suas escapadas da área da escola lhe valeram várias punições disciplinares. Por concessão do pai, pôde estudar Medicina, em vez de Direito.

Schiller começou a escrever poesias pouco antes de concluir o curso, enquanto elaborava sua dissertação, intitulada Versuch über den Zusammenhang der tierischen Natur des Menschen mit seiner geistigen (Ensaio sobre a relação da natureza animal do homem com a espiritual).

Os primeiros poemas foram publicados em 1776, numa revista suábia. Escreveu, ainda, sobre fatos históricos para garantir a subsistência. Ele defendia que a arte literária somente se desenvolve completamente no teatro e na lírica. A prosa, escrevia apenas para ganhar dinheiro. Sua obra Die Räuber (Os bandoleiros), terminada em 1780, enfoca as tramas criminosas da nobreza.

O contato com os gênios

A vida de Friedrich Schiller mudou radicalmente a partir de 1787, quando passou a morar em Weimar, no leste alemão. O contato com Herder, Wieland e Goethe, além da segurança financeira garantida pelo casamento com Charlotte von Lengefeld, fez com que se distanciasse da busca pela liberdade material. A liberdade moral passou a centralizar sua obra.

Em 1793, escreveu Poesia Ingênua e Sentimental, onde tentou situar seu pensamento no conjunto de reflexões estéticas do século 18, tratando temas como a criação poética, o ingênuo e o sentimental e a determinação recíproca entre os gêneros da poesia e da arte.

A intensa troca de cartas com Johann Wolfgang von Goethe deu asas à sua inspiração lírica. Em 1796, surgiram seus poemas mais famosos: Die Kraniche des Ibykus (Os grous de Ibykus), Die Teilung der Erde (A divisão do mundo) e Das Lied von der Glocke (A canção do sino).

Como o próprio Friedrich Schiller, seus personagens buscavam o sublime e a liberdade moral. O autor, que divide com Goethe o título de principal dramaturgo do classicismo alemão, escreveu Wallenstein (1799/1800), Maria Stuart (1800), Die Braut von Messina (A noiva de Messina, em 1803) e Wilhelm Tell (1804), que estão entre os clássicos mais apresentados nos palcos alemães.

No ano de 1791, começou a sofrer de problemas pulmonares, que se agravaram ao longo dos anos seguintes. A doença o obrigou a deixar de lecionar História na Universidade de Jena. Seus poemas e pensamentos mais importantes foram publicados no Musen-Almanach (Almanaque das Musas), entre 1796 e 1800.

Quando se mudou para Weimar em 1799, começou a atuar nos teatros da corte. Em 1802, mudou-se para sua nova casa (Schillerhaus), quando também herdou o título de nobreza. Schiller faleceu em 9 de maio de 1805. Está enterrado junto com Goethe, em Weimar, a capital do classicismo alemão.

Fonte: Deutsche Welle


Tags: poeta, dramaturgo, filósofo, historiador, Friedrich Schiller






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