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13 de novembro de 1974.

O Líder da Organização para a Libertação da Palestina – OLP, Yasser Arafat compareceu pela primeira vez diante da assembléia das Nações Unidas


A 13 de novembro de 1974, o chefe da OLP compareceu pela primeira vez diante da assembléia das Nações Unidas para pedir à comunidade internacional o reconhecimento da luta de seu povo pela independência.

Uma resolução de 1947 da Organização das Nações Unidas (ONU) já tratava citava um futuro governo da Palestina. Em 1974, o líder Yasser Arafat conseguiu que a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) fosse reconhecida como única representante do povo palestino.

No dia 13 de novembro, ele compareceu pela primeira vez diante da assembléia das Nações Unidas, para pedir à comunidade internacional o reconhecimento da luta de seu povo pela independência. Até então, o papa fora o único representante de um país não filiado à ONU, convidado para discursar em plenário.

Status definitivo

A partir daquele ano passou a constar no plenário da organização uma placa com a inscrição Palestina. Com esse pequeno triunfo, Arafat pôs em marcha seu último plano para a formação de um novo Estado, com ou sem a aprovação de Israel. O líder ameaçou proclamar a independência da Palestina, mas não foi levado a sério sequer por seus seguidores, visto que, em 1988, a OLP já havia proclamado, do exílio, um Estado independente na região da Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Os acordos de paz de Oslo, assinados em 1993, determinam que israelenses e palestinos devem decidir em conjunto o status definitivo dos territórios palestinos. Israel é contra a criação de um Estado autônomo. Os Estados Unidos vêm sinalizando que não teriam objeções, se ambas as partes chegassem a um acordo.

O país sonhado por Arafat teria uma área de 6.257 km2 e uma população de 2,7 milhões de habitantes, majoritariamente muçulmanos, com minorias cristã e drusa. Ele inclui os territórios da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Segundo a declaração da ONU de 1948, que criou o Estado de Israel, Gaza e Cisjordânia fariam parte de um Estado palestino. Jerusalém Oriental teria um estatuto próprio.

Um líder carismático

Em 30 anos como líder da OLP, Arafat soube como nenhum outro dirigente misturar sua trajetória pessoal à imagem de seu povo. Sob sua liderança, a OLP, criada em 1964, em Jerusalém, ganhou destaque internacional. Um grande erro político de Arafat foi ter apoiado o ditador iraquiano, Saddam Hussein, na invasão do Kuwait (agosto de 1990) e na posterior Guerra do Golfo (1991).

Esse erro lhe custou o apoio e centenas de milhões de dólares dos países do Golfo e o enfraqueceu na cena política mundial, obrigando-o a aceitar um plano de paz muito distante das aspirações palestinas. Arafat presidiu a chamada Autoridade Nacional Palestina (ANP) de 1996 até praticamente sua morte, em 11 de novembro de 2004.

Fonte: Deutsche Welle

Tags: Palestina, judeus, OLP






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