O Estado da Palestina foi proclamado no dia 15 de Novembro de 1988 em Argel pelo Conselho Nacional Palestino (o organismo legislativo da Organização para a Libertação da Palestina, OLP) através de uma votação com 253 votos a favor, 46 votos contra e 10 abstenções.

A declaração invocou o Tratado de Lausanne (1923) e a resolução 181 da Assembléia Geral das Nações Unidas como forma de fundamentar a proclamação do Estado da Palestina no nosso território Palestino com a sua capital em Jerusalém. Foi o esforço diplomático com maior sucesso no sentido da criação de um Estado Palestino, apesar do fato, o Estado da Palestina não possuía, na época, soberania sobre nenhum território. Atualmente a Autoridade Nacional Palestina ambiciona o estabelecimento de um Estado da Palestina, que viva em paz com Israel e que possua um governo democrático e transparente, em parte ou na totalidade da Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, posição apoiada pelos Estados Unidos, União Européia e Liga Árabe.

O Estado da Palestina foi imediatamente reconhecido pela Liga Árabe e é atualmente reconhecido por cerca de metade dos governos mundiais. Mantém embaixadas nesses países, sendo estas em geral delegações da OLP. Contudo, o Estado da Palestina não é reconhecido pelas Nações Unidas. Alguns países da União Européia, como o Reino Unido, mantêm relações com a Autoridade Nacional Palestina, estabelecida através dos Acordo de Paz de Oslo.