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RSSNo Rio de Janeiro, tropas do governo dominam rapidamente a revolta militar comunista que ficou conhecida como Intentona Comunista
Intentona Comunista, também conhecida como Revolta Vermelha de 35, Revolta Comunista de 35, Levante Comunista, e Levantes Anti-Fascistas, foi uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas realizado em 23 de novembro de 1935 por militares, em nome da Aliança Nacional Libertadora, com apoio do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Comintern.
A revolta militar comunista chegou ao fim dominada por tropas legalistas em 27 de novembro de 1935.
História
A Revolta Vermelha de 1935 inscreve-se como conspiração de natureza político-militar, pelas suas reivindicações políticas imediatas (de protesto político-institucional contra um governo autoritário) dentro do quadro dos movimentos tenentistas realizados no Brasil desde a década de 1920. No entanto, articularam-se estas reivindicações, sob influência comunista, à ideia de uma revolução "nacional-popular" contra as oligarquias, o imperialismo e o autoritarismo, possuindo nas suas reivindicações menos imediatas, aspectos como: a abolição da dívida externa, a reforma agrária, o estabelecimento de um governo de base popular - em outras palavras, uma revolução "nacional-libertadora", que, embora estabelecida por um movimento armado, não se propunha a ultrapassar o quadro da ordem social burguesa (como afirmado, à época, por um dos líderes do movimento, o capitão Agildo Barata).
Esta confluência de influências corporificou-se na pessoa de seu principal líder, Luís Carlos Prestes, capitão do Exército Brasileiro e líder tenentista convertido ao comunismo, que dirigiu o levante - à revelia da liderança formal do Partido Comunista Brasileiro, e em articulação direta com a direção da Internacional Comunista, que mantinha junto a Prestes um grupo de militantes comunistas internacionais, composto pela companheira de Prestes, a comunista alemã Olga Benário, além do argentino Rodolfo Ghioldi, o alemão Arthur Ernest Ewert, Ranieri Gonzales e alguns outros militantes ligados ao Comitê Executivo da Internacional Comunista (CEIC).
Luís Carlos Prestes e Olga Benário Prestes.
A direita brasileira sempre caracterizou esta interferência do Comintern no movimento como prova do seu caráter antinacional, em que os militantes brasileiros teriam agido como simples fantoches do comunismo internacional. Dentro de terreno brasileiro, Prestes especulou fortemente sobre o seu prestígio e sua capacidade de articulação política para prevalecer sobre a direção formal do Partido Comunista do Brasil (PCB) - no processo marginalizando o então secretário-geral do partido, Antônio Bonfim, o "Miranda" - e conseguir o apoio direto do CEIC às suas políticas - cujas premissas revelar-se-iam cabalmente equivocadas.
Num primeiro momento, Prestes parecia considerar que o programa nacionalista da ANL seria capaz de permitir-lhe impor-se como um movimento de massa legal capaz de atrair apoios tanto entre a classe operária e o campesinato como também entre a burguesia "progressista" de tendências anti-imperialista e antifascista - para depois, quando o governo Getúlio Vargas declarou a aliança ilegal - com o apoio da burguesia e da classe média, que temiam a infiltração comunista no movimento - optar, com o apoio do CEIC, por uma ação revolucionária concebida em termos de uma mera ação militar.
O levante eclodiu em pontos esparsos do território nacional, a saber:
- em Natal e arredores, entre 23 e 25 de novembro;
- em Recife, a 24 de novembro; e
- no Rio de Janeiro, em 27 de novembro.
Fora de Natal, onde chegou a ser instalado um governo revolucionário provisório, o levante seguiu o padrão de um golpe militar clássico, limitando-se a ataques de militares rebeldes a quarteis. O último levante, no Rio de Janeiro, na Escola Militar da Praia Vermelha e na Vila Militar, é considerado por alguns autores apenas como um ato de lealdade dos conspiradores sediados nessa cidade, pois havia ficado claro que o movimento não teria chances reais de revolucionar o país.
No Rio de Janeiro, as proporções do movimento foram mais amplas e cruéis, tendo sido deflagrado, simultaneamente, no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha; no 2º Regimento de Infantaria e no Batalhão de Comunicações, na Vila Militar; e na Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos. Os amotinados, companheiros de véspera, teriam, de acordo com a versão legalista, ferido e matado indiscriminada e covardemente seus companheiros que dormiam -versão esta que até hoje gera margem a dúvidas, já que os quartéis do Rio estavam em prontidão após os levantamentos revolucionários no Norte do País, e em tais circunstâncias seria extremamente difícil encontrar oponentes inermes a serem massacrados de tal forma. Seja como for, a luta foi atroz e sem quartel, com os insurretos tentando expandir a rebelião a todo custo, esbarrando na mais férrea resistência das forças legalistas, e - finalmente - perdendo a luta.
Por trás da estratégia equivocada do levante estava, de um lado, a superestimação que Prestes fazia de seu prestígio no interior do Exército Brasileiro, de outro, a crença da IC de que, numa sociedade "semicolonial", bastaria proclamar o movimento para produzir uma sublevação espontânea que englobaria de militares a operários e "cangaceiros partisans [guerrilheiros](sic)". Prestes também teria sabotado o próprio levante despropositadamente, uma vez que enviara ao comandante do Grupo de Obuses de São Cristóvão Newton Estillac Leal um convite para participar do golpe, fazendo com que o Governo tomasse conhecimento da rebelião mesmo antes dela acontecer.
O episódio mais dramático do levante comunista foi a tentativa de conquistar o Regimento de Aviação no Campo dos Afonsos, à época integrante do exército (a Força Aérea Brasileira só seria criada em 1941), visando obter aeronaves para bombardear a cidade do Rio de Janeiro.
As unidades legalistas da Vila Militar, conseguiram instalar peças de artilharia para bombardear a pista e evitar que aviões decolassem. O assalto final foi realizado com uma carga de infantaria com apoio da artilharia, que retomou as instalações revoltadas.
Uma vez reprimido e derrotado , o movimento foi submetido a intensa desmoralização - a começar pelo nome pejorativo e desqualificante que recebeu ("Intentona", ou "intento louco") - por parte das cúpulas militares; como lembra o militar esquerdista Nelson Werneck Sodré nas suas memórias, a participação intensa de oficiais e suboficiais nas fileiras dos insurretos alertou o exército para a necessidade de cerrar fileiras ideológicas, e de expurgar "influências exógenas" no interior da oficialidade militar nas três décadas seguintes. Tal cisão ideológica viria a expressar-se nas disputas políticas no interior do Clube Militar da década de 1950, no movimento dos sargentos da década de 1960, e daí até o Golpe de 1964, após o qual quaisquer traços de esquerdismo organizado foram eliminados das fileiras militares. Diferentemente dos golpes tenentistas, que haviam criado divisões temporárias entre legalistas e insurretos, superáveis posteriormente por anistias e reorganizações de carreira, o movimento de 1935 criou uma clivagem político-ideológica até hoje não superada, em que os insurretos tiveram negada a sua própria condição de membros da corporação militar, com sua ação política sendo duradouramente criminalizada e estigmatizada como traição e ato hostil à hierarquia militar.
Até o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, anualmente, na data de 27 de novembro, eram realizadas comemorações públicas pelo Exército Brasileiro, no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro, em homenagem aos militares legalistas mortos durante a intentona, que se caracterizavam pela intensidade das manifestações anticomunistas da cúpula militar a que davam oportunidade, daí terem sido interrompidas as solenidades quando do fim da Guerra Fria e da consolidação do regime constitucional restabelecido em 1985. O monumento aos mortos legalistas do movimento ergue-se na Praia Vermelha.
A repressão ao movimento permitiu que o Congresso Nacional decretasse o Estado de Guerra, com uma erosão decisiva nas liberdades e garantias individuais liberais-democráticas, o que preparou o caminho para que Getúlio Vargas decretasse o Estado Novo em 1937, reforçado pelo chamado Plano Cohen.
Monumento aos soldados mortos durante a Intentona Comunista, localizado na Praia Vermelha, Urca (Rio de Janeiro).
Relação dos mortos
Não se tem um balanço completo das vítimas, juntando-se legalistas e insurgentes em todos os eventos ocorridos. Entre os insurgentes é difícil encontrar uma lista completa com os nomes das vítimas, mas estima-se que pelo menos uma centena tenha falecido só no levante de Recife e outros vinte no levante da Praia Vermelha no Rio de Janeiro, sendo ainda necessário contabilizar as mortes ocorridas em Natal e demais quartéis do Rio de Janeiro.
Entre as tropas legalistas envolvidas nos combates ocorreram 22 baixas fatais.
O Exército Brasileiro lista um total de 30 vítimas sem porém divulgar se eram legalistas ou insurgentes. A historiadora Marly Vianna faz algumas considerações sobre as vítimas entre os militares insurgentes.
Controvérsia a respeito das versões sobre as mortes durante a revolta
Segundo a professora Marly Vianna, doutora em história pela USP e professora da Universidade Federal de São Carlos além de autora do livro Revolucionários de 35, apenas duas mortes ocorreram no episódio que envolve o levante do 3ºRI e estas seriam do major Misael Mendonça (legalista) e o segundo-tenente Tomás Meireles (revolucionário).
Segundo ela, a versão de que os militares revolucionários teriam assassinado covardemente oficiais legalistas enquanto dormiam é mentirosa, tendo sido inclusive tema de um discurso do então senador Jarbas Passarinho no Congresso Nacional para, em nome de famílias de oficiais mortos, declarar que não estavam dormindo, pois esta versão seria prejudicial para sua imagem e memória. Segundo a mesma ainda, essa versão falsa teria sido plantada pela polícia de Filinto Müller. O historiador Hélio Silva diz o mesmo em seu livro O Ciclo de Vargas: 1935 - A Revolta Vermelha.
Luís Carlos Prestes, ao centro, na prisão em 1941.
Fonte: Wikipédia
Opinião do internauta
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19/05/1935 - Morre T. E. Lawrence, ou Lawrence da Arábia, militar inglês -
16/07/1934 - Getulio Vargas é eleito presidente do Brasil pela Constituinte -
08/03/1933 - O governo de Adolf Hitler aumentou a repressão contra o Partido Comunista da Alemanha, ao cassar os mandatos de seus deputados. Membros e dirigentes foram presos ou perseguidos e uma semana mais tarde o partido foi proibido -
02/10/1932 - Assinada a rendição de São Paulo, é encerrada a “Revolução Constitucionalista de 1932” -
09/07/1932 - Tem inicio a chamada Revolução Constitucionalista, no estado de São Paulo, que apoiado pelo Mato Grosso ergue-se contra o governo central de Getúlio Vargas -
23/05/1932 - Revolução Constitucionalista de 1932: são mortos os estudantes paulistas Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo; surge a sigla "MMDC" utilizada como bandeira pelos paulistas -
21/03/1932 - Foi criada no Brasil a carteira de trabalho pelo governo de Getúlio Vargas -
16/11/1931 - No Brasil, o ministro da Fazenda, J.M. Whitaker, deixa o governo Vargas por não concordar com a queima do estoque regulador de café -
26/11/1930 - O governo Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e Lindolfo Collor assume a pasta -
21/11/1930 - Presidente deposto, Washington Luiz embarca para o exílio na Europa -
14/11/1930 - Decreto cria o Ministério da Educação e Saúde Pública no Brasil -
11/11/1930 - O Congresso Nacional é dissolvido e todos os estados, exceto Minas Gerais, sofrem intervenção federal -
24/10/1930 - Estoura a Revolução de 30: Washington Luís é deposto e exilado por um grupo de oficiais das Forças Armadas -
03/10/1930 - Getúlio Vargas, Góis Monteiro e Osvaldo Aranha preparam insurgentes para rumar à cidade do Rio de Janeiro com o intuito de derrubar o presidente Washington Luís, começa a Revolução de 1930 -
01/08/1927 - Acontece a Revolta de Nanchang, primeiro choque significativo entre o Kuomintang e o Partido Comunista da China durante a Guerra Civil Chinesa. -
28/05/1926 - Em Portugal, um golpe de estado leva à queda da I República e abre caminho à implantação do Estado Novo -
15/11/1922 - Artur Bernardes toma posse como presidente da republica. Por causa do descontentamento de sua eleição, governou sob Estado de Sítio -
22/01/1922 - Nasce em Carazinho no Rio Grande do Sul, uma das maiores lideranças políticas do Brasil, Leonel de Moura Brizola -
01/07/1921 - Primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista da China -
28/02/1920 - Nasce Virgínia Giaccone, atriz, cantora e dançarina carioca, sinônimo de vedete no Brasil, mais conhecida como Virgínia Lane -
11/01/1920 - Nasce em Xapuri, no Acre, Jarbas Gonçalves Passarinho, militar e político brasileiro que foi governador do Estado do Pará, ministro do trabalho, da educação, da previdência social e da justiça, além de presidente do Sena -
05/08/1919 - Início de um levante militar na Turquia contra a monarquia otomana -
16/01/1919 - Morre Rodrigues Alves Presidente dos Estados Unidos do Brasil -
01/10/1918 - Tropas árabes e britânicas, lideradas pelo lendário Lawrence da Arábia, capturam a cidade síria de Damasco, na Turquia -
30/08/1918 - Após um discurso numa fábrica em Moscou, o líder soviético Vladimir Lenin sofre um atentado -
01/03/1918 - Nasce em São Borja no Rio Grande do Sul, João Goulart, o 'Jango', futuro Presidente do Brasil -
15/01/1918 - Nasce o General João Baptista de Oliveira Figueiredo,futuro presidente do Brasil -
06/07/1917 - Na Primeira Guerra Mundial, as forças árabes em rebelião contra o Império Otomano e lideradas por T. E. Lawrence (Lawrence da Arábia) capturam o porto de Aqaba -
25/01/1917 - Nasce Jânio da Silva Quadros, presidente do Brasil, cuja renúncia levou ao golpe militar de 1964 -
16/05/1916 - Assinado o Acordo Sykes-Picot, um ajuste secreto entre os governos do Reino Unido e da França que definiu as suas respectivas esferas de influência no Oriente Médio, considerando-se a hipótese de derrota do Império Otomano na Primeira Guerra -
15/07/1914 - Nasce Yuri Andropov, ex-dirigente da União Soviética -
12/02/1912 - Revolução Xinhai: A Dinastia Qing, sob o governo de Pu Yi, abdica ao trono e é lançada uma república provisória sob domínio de Sun Yat-sen -
10/10/1911 - Início de um movimento revolucionário na China que provoca em 1912 a abdicação do imperador Pu Yi da dinastia Manchu e o estabelecimento da República da China (Taiwan) com a Revolução Xinhai -
04/12/1905 - Nasce Emílio Garrastazu Médici, Presidente do Brasil -
07/11/1905 - Nasce o General Aurélio de Lira Tavares, membro da junta militar que governou o Brasil -
10/11/1904 - Eclode no Rio de Janeiro a "revolta da vacina", decorrente da oposição popular ao decreto presidencial que, a pedido de Osvaldo Cruz, instituiu a vacina obrigatória contra a febre amarela -
22/08/1904 - Nasce Deng Xiaoping, político chinês -
24/10/1903 - Morre Júlio Prates de Castilhos, advogado e político brasileiro -
02/08/1903 - Começa a Revolta de Ilinden, rebelião macedônia contra o Império Otomano -
15/11/1902 - Rodrigues Alves assume a Presidência do Brasil após vencer Quintino Bocaiúva -
03/10/1899 - Nasce Artur da Costa e Silva, 27º Presidente do Brasil -
05/08/1895 - Morre Friedrich Engels criador, junto com Karl Marx, do socialismo científico -
03/11/1891 - República Velha: Golpe de Três de Novembro: Deodoro da Fonseca manda fechar o Congresso e decreta estado de sítio. Deodoro acaba renunciando ao cargo poucos dias depois a 23 de novembro. -
16/08/1888 - Nasce T. E. Lawrence, ou Lawrence da Arábia, militar inglês -
16/09/1886 - Publicada a primeira lista telefônica de Porto Alegre com os primeiros 72 assinantes da “Companhia União Telephonica do Brazil” -
01/01/1884 - O jornal republicano “A Federação” começa a circular no Rio Grande do Sul -
14/03/1883 - Morre Karl Marx -
15/03/1882 - Nasce Júlio Prestes, político brasileiro e último presidente do Brasil na República Velha. Não assumiu o cargo de presidente da república, impedido que foi pela Revolução de 1930 -
20/09/1870 - Fim do domínio dos Estados Pontifícios sobre Roma -
29/06/1860 - Nasce Júlio Prates de Castilhos, advogado e político brasileiro -
07/11/1848 - Eclode em Olinda, Pernambuco, a Revolução Praieira, a última das insurreições realmente relevantes contra a unidade regencial -
07/07/1848 - Nasce Rodrigues Alves futuro Presidente dos Estados Unidos do Brasil -
21/02/1848 - Publicação do famoso Manifesto Comunista, obra de Karl Marx e Friedrich Engels: texto que resume o Materialismo Histórico, em linguagem simples, visando conscientizar a classe operária -
23/07/1840 - Golpe da Maioridade: Decretada a maioridade de Pedro II, tornando-o imperador do Brasil aos 14 anos -
06/01/1835 - Cabanagem: os rebeldes atacam e conquistam a cidade de Belém, assassinando o presidente Sousa Lobo e o Comandante das Armas -
28/11/1820 - Nasce Friedrich Engels criador, junto com Karl Marx, do socialismo científico -
05/05/1818 - Nasce Karl Marx -
09/11/1799 - Napoleão Bonaparte chega ao poder na França através de um golpe de Estado -
29/06/1720 - Acontece a “Revolta de Vila Rica”, Minas Gerais -
20/11/1695 - Zumbi, líder negro do quilombo dos Palmares, é derrotado e morto pelas tropas do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho -
27/05/1525 - Termina a Guerra dos Camponeses, uma revolta popular generalizada nos países da língua alemã na Europa Central, entre 1524-1525