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RSSO exército francês, sob o comando do General Junot, ocupa Lisboa e assume a presidência do conselho de Governo
A Primeira invasão francesa de Portugal insere-se, por um lado, no plano de Napoleão para impor o Bloqueio Continental a toda a Europa e, desta forma, derrotar o Reino Unido; por outro lado, enquadra-se na dinâmica expansionista da França Napoleônica.
Para seguir mais facilmente os acontecimentos, são apresentadas duas cronologias: uma que se limita aos acontecimentos da Primeira Invasão Francesa, a Cronologia da Primeira Invasão Francesa; outra que enquadra esses acontecimentos num conjunto mais vasto, a Cronologia comparada da Primeira Invasão Francesa.
Antecedentes
Em 1789, eclodiu a Revolução Francesa e iniciou-se a luta entre a França revolucionária e a Europa conservadora. Nesta luta, potências como a Áustria, a Prússia, a Rússia, a Espanha e Portugal lutaram para preservarem a sua independência e as suas fronteiras. Com o Reino Unido o problema que se colocava era a liderança política e económica.
Contra a França e com a preocupação de salvaguardar as suas fronteiras e os seus domínios ultramarinos, Portugal assinou em 1793 tratados com a Espanha e o Reino Unido e enviou uma força, na qualidade de auxiliar do exército espanhol, para participar na Campanha do Rossilhão. O Tratado de Basileia (22 de julho de 1795) pôs fim ao conflito e Portugal procurou manter daí em diante uma posição de neutralidade que, na realidade, não tinha força para manter.
Em 1801, a Guerra das Laranjas não foi apenas um conflito entre Portugal e Espanha. Na realidade, esta era continuamente pressionada pela França para invadir Portugal e fechar, desta forma, os portos portugueses ao comércio britânico. Em janeiro de 1801 foi assinada uma Convenção entre a França e a Espanha, que deu origem a um ultimato a Portugal para pôr termo à aliança com o Reino Unido, fechar os seus portos àquela potência e abri-los à França e Espanha, além de outras questões importantes. Caso Portugal não aceitasse os termos do ultimato seria invadido pelo exército espanhol, com o auxílio francês. Em desvantagem, e procurando evitar que a invasão fosse muito além da fronteira do Alentejo, Portugal assinou o Tratado de Badajoz, em 6 de junho de 1801, com perdas econômicas, territoriais e o encerramento dos portos do Reino e de todos os seus domínios aos navios britânicos. Portugal procurou não hostilizar a França ou a Espanha, mas não podia afastar a aliança britânica porque esta era a garantia do seu acesso aos domínios ultramarinos, fundamentais para a manutenção da sua economia.
No dia 21 de outubro de 1805, na Batalha de Trafalgar, Napoleão perdeu o controle do Atlântico e tornou-se impossível a invasão francesa das Ilhas Britânicas. A luta entre a França e o Reino Unido, para além dos confrontos militares das coligações, iria então situar-se no campo econômico. Nos anos seguintes, 1806 e 1807, dão-se dois acontecimentos importantes para Portugal: o Decreto de Berlim de 21 de novembro de 1806, que determinava o Bloqueio Continental, e as assinaturas dos Tratados de Tilsit, com a Rússia (secreto, 7 de julho de 1807) e com a Prússia (público, 9 de julho de 1807), na localidade de Tilsit, hoje Sovetsk.
O Bloqueio Continental consistiu em impedir o acesso dos navios do Reino Unido a portos dos países então submetidos ao domínio do Império Francês. Com o decreto de Berlim procurava-se isolar e asfixiar economicamente o Reino Unido, impedindo as suas relações comerciais com os principais consumidores da sua produção industrial. As ações de bloqueio aos portos franceses e o aprisionamento de alguns navios franceses pela armada britânica deram a Napoleão o pretexto para esta ação. Se Portugal aderisse ao Bloqueio Continental, o que significava hostilizar o Reino Unido, certamente perderia a possibilidade de assegurar as linhas de comunicação com os seus domínios ultramarinos. Além disso, perdendo os benefícios da aliança com os Britânicos, embora não hostilizando os Franceses, não ficava a salvo das ambições espanholas. Portugal não aderiu ao Bloqueio Continental e a sua política externa continuou a oscilar entre as pressões britânicas, cuja assistência se mostrava indispensável, tanto económica como militarmente, e a França cada vez mais ameaçadora.
Após a destruição do exército russo na Batalha de Friedland (hoje chamada Pravdinsk), em 14 de junho de 1807, o Czar Alexandre I acedeu a assinar o Tratado de Tilsit. Duas das consequências deste tratado foram a adesão da Rússia ao Bloqueio Continental e o fim da Quarta Coligação. A assinatura do tratado com a Prússia, que tinha sido derrotada no ano anterior na Batalha de Jena, integrava também este reino e uma vasta região do Báltico no Bloqueio Continental. Mas o Tratado de Tilsit, ao pôr um fim à Quarta Coligação, libertava recursos a Napoleão para intervir na Península Ibérica. Esta intervenção, com o objetivo declarado de dominar Portugal, depressa revelou a sua verdadeira dimensão ao procurar também o domínio de Espanha. Entretanto, Espanha e França assinavam o Tratado de Fontainebleau em 27 de outubro de 1807.
O Tratado de Fontainebleau estipulava a invasão franco-espanhola de Portugal, as permissões e apoios necessários para as tropas francesas atravessarem a Espanha e a divisão do Reino Português e seus domínios entre os signatários. Quando este tratado foi assinado já se reunia em Bayonne, cidade francesa junto à fronteira com Espanha, o 1.ª Corpo de Observação da Gironda, sob o comando de Jean-Andoche Junot. Quando o tratado foi assinado já o exército francês marchava em direção a Portugal.
Itinerários da invasão e itinerários das forças britânicas e portuguesas.
A Invasão
Para melhor compreensão dos acontecimentos vamos tratar a primeira invasão francesa (e espanhola) de Portugal em três fases distintas: primeira, a ocupação, desde a chegada das forças invasoras até ao início das revoltas; segunda, o período das revoltas contra o invasor e repressão; terceira, desde o desembarque das forças britânicas até à saída dos Franceses.
Ocupação
O 1º Corpo de Observação da Gironda, sob o comando do general Junot, com um efetivo de aproximadamente 25.000 homens, iniciou a travessia do rio Bidassoa no dia 18 de outubro de 1807. Depois de entrar em Espanha, o exército de Junot dirigiu-se para Salamanca onde, após ter percorrido quase 500 quilômetros em vinte e cinco dias, numa marcha calma de cerca de 20 quilômetros por dia, chegou no dia 12 de novembro de 1807. Aí, Junot recebeu instruções para apressar a marcha porque, pelas notícias recebidas, cada dia que passava crescia a influência britânica com o perigo de fazerem chegar tropas a Portugal ou, pelo menos, ser organizada a resistência ao invasor. De Salamanca, Junot dirigiu-se para Alcântara, na fronteira com Portugal, a meio caminho de Lisboa.
Segundo as ordens de Napoleão que lhe foram transmitidas em Salamanca, Junot devia entrar em Portugal pelo vale do Tejo. Este era o eixo de progressão mais curto e que atravessava as regiões onde era previsível que houvesse menos resistência da parte dos Portugueses pois lá não havia fortalezas. Assim, Junot chegaria rapidamente a Lisboa e aprisionaria a família real portuguesa. Todas as premissas estavam certas, exceto que a estrada que iria permitir um rápido movimento dos Franceses, só existia no mapa. Na realidade, seguindo as instruções do Príncipe Regente, não houve resistência ao invasor mas o terreno, as péssimas vias de comunicação e as condições atmosféricas, quase destruíram o exército invasor. Além daquelas dificuldades, a quase impossibilidade em adquirir abastecimentos para as tropas tornavam a marcha ainda mais penosa.
Em Alcântara, Junot recebeu o reforço de uma força espanhola com um efetivo de 9.500 homens e sob o comando do general Caraffa. Além desta força que participava no principal corpo de invasão, duas outras foram também atribuídas: vinda de Vigo (na Galiza), uma força de 6.500 homens sob comando do general Taranco com destino ao Porto e à região do baixo Douro; vinda de Badajoz, com 9.500 homens, sob comando do general Solano, Capitão-general da Andaluzia, para se apoderar de Elvas e marchar para Lisboa pela margem Sul do Tejo. A maior parte das forças francesas foi para Lisboa.
As forças que partiram de Alcântara dirigiram-se para Castelo Branco e daí para Abrantes onde foram chegando entre 23 e 26 de novembro de 1807. A marcha entre Alcântara e Abrantes foi a mais difícil por todas as dificuldades já apontadas. "Todas as peças de artilharia exceto quatro peças espanholas de artilharia a cavalo ficaram pelo caminho; a cavalaria estava praticamente desmontada. Metade da infantaria encontrava-se fora da estrada a saquear ou a descansar, mortos de cansaço, nas poucas e pobres aldeias por onde passavam". Não havia uma força portuguesa para se opor aos Franceses mas, pelo contrário, uma representação diplomática com a intenção de fazer demorar o avanço para Lisboa.
Não teve sucesso a missão diplomática pois Junot seguiu de imediato para Lisboa com algumas tropas reunidas apressadamente, não mais de 1.500 homens. Entrou na capital portuguesa no dia 30 de novembro de 1807 pela manhã e ainda terá avistado os navios que transportavam a família real para o Brasil. Nos dias seguintes chegaram as forças restantes, ou o que restava delas, e três semanas mais tarde Junot apenas contava com 10.000 dos 25.000 homens que tinham saído de Bayonne. A travessia das regiões mais montanhosas da Beira, a chuva torrencial, a escassez de alimentos e as estradas muito más obrigaram muitos militares e material a ficar pelo caminho.
Domingos Sequeira, Junot Protegendo a Cidade de Lisboa, 1808, Óleo sobre tela, 73,5x100 cm, Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto.
Após a sua chegada Junot publicou uma proclamação em que se declarava protetor do reino contra os ingleses. Em seguida deu ordem para que fossem presos os súbditos britânicos que ainda residiam em Portugal e os seus bens foram confiscados. Foram também confiscados os bens das pessoas que tinham acompanhado o Príncipe Regente para o Brasil. Entretanto, os oficiais franceses alojaram-se nas casas particulares mais ricas. Junot ficou alojado no palácio do Barão de Quintela; Delaborde, na casa de António de Araújo. Os soldados ficaram aquartelados no Castelo de S. Jorge e nos conventos de S. Francisco, de Jesus, etc.
O ex-cônsul François-Antoine Herman foi nomeado comissário geral junto à regência e assumiu o controlo das finanças portuguesas. Rapidamente começaram as requisições de mantimentos, roupas e toda a espécie de bens necessários à reorganização e manutenção do exército ocupante. Rapidamente também se passou das requisições à rapina para satisfazer não as necessidades oficiais, mas a cobiça do ocupante. Quando Napoleão ordenou um tributo de 100 milhões de francos, verificou-se a impossibilidade de cumprir o exigido em moeda pois a quase paralisação da economia levou ao esgotamento dos recursos econômicos do País e a miséria avolumava-se com as exigências para sustento do exército ocupante e com a subida em flecha dos preços. Junot mandou então entregar na Casa da Moeda todo o ouro e prata das igrejas e confrarias de Lisboa e arredores.
As medidas tomadas por Junot faziam crescer o sentimento nacional contra os Franceses. No dia 13 de dezembro de 1807, Junot, acompanhado pelo seu estado-maior, passou revista às tropas formadas no Rossio. Em seguida, no castelo de S. Jorge, a bandeira portuguesa foi substituída pela bandeira francesa. A população reagiu violentamente e foi necessária a intervenção armada para pôr fim ao tumulto. Este foi um incidente entre muitos que afrontaram a consciência portuguesa. No dia 1º de fevereiro de 1808, Junot extinguiu o Conselho de Regência e substituiu-o por um conselho militar a que ele próprio presidia. Uma proclamação anunciou a destituição da Casa Real de Bragança. Nos atos públicos, o nome do Príncipe Regente foi substituído pelo nome do imperador e as armas portuguesas pelas armas de França.
Por ordem de Napoleão o Exército Português foi disperso. Das unidades de linha licenciaram-se parte das tropas, reformaram-se muitos oficiais já idosos e formou-se uma força que ficou conhecida como Legião Portuguesa, com cerca de 9.000 homens, que foi enviada para fora do País, para se integrar no exército de Napoleão. Comandava esta força o marquês de Alorna, D. Pedro José de Almeida Portugal e entre os seus oficiais encontravam-se Gomes Freire de Andrade e Cândido José Xavier. Por decreto de 11 de janeiro de 1808 são dissolvidas as milícias portuguesas. As armas são confiscadas e a maior parte destruída. As forças militares existentes em Portugal passaram a ser quase só francesas e espanholas.
Vista do Castelo de São Jorge a partir do Rossio em 1808, com a bandeira francesa hasteada.
Fonte: Wikipédia
Opinião do internauta
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