Howard Winchester Hawks (Goshen, Indiana, 30 de maio de 1896 – Palm Springs, Califórnia, 26 de dezembro de 1977) foi um cineasta, realizador, produtor e escritor da era clássica do cinema de Hollywood.

Hawks ficou conhecido pela sua versatilidade como realizador, tendo sido autor de comédias, dramas, westerns ou épicos sempre com o mesmo nível de qualidade e talento. Fez 42 filmes mas jamais ganhou um Oscar. Antes de estrear na direção em 1942 com "O Caminho da Glória", foi motorista de caminhão, piloto, ascensorista, montador de películas e roteirista.

O crítico Leonard Maltin considerou Hawks como "o maior realizador americano cujo nome não é a marca de um electrodoméstico". De fato, ainda que a sua obra não seja tão valorizada quanto a de Ford, Welles, Hitchcock, Chaplin, Fellini, Kubrick, Kurosawa, Bergman, Truffaut, Godard, Allen, Spielberg e Eisenstein, continua, ainda assim, a ser um dos maiores vultos do cinema mundial e um dos mais amados pelos cinéfilos.

Hawks tinha tendência a inventar histórias sobre o negócio cinematográfico, de forma a inflacionar as suas próprias contribuições na sétima arte. Uma destas histórias sustentava que, em conversa com Ernest Hemingway, lhe tinha dito que conseguiria fazer um bom filme com o pior que Hemingway alguma vez tivesse escrito. O escritor terá desafiado Hawks a realizar um filme baseado em To Have and Have Not (Ter ou não ter) - um dos grandes clássicos de Hawks.

Ele morreu aos 81 anos em virtude de uma violenta queda sofrida em sua própria casa.

Pelas suas contribuições para a indústria cinematográfica, Howard Hawks tem a sua estrela na calçada da fama em 1708 Vine Street.

Foi um dos cineastas juntamente com D.W. Griffith, Charles Chaplin, Satyajit Ray e Vincente Minnelli, a ser homenageados por Jean-Luc Godard em O Desprezo.

Fonte: Wikipédia