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11 de janeiro de 1610.

Galileu Galilei descobre Ganimedes, satélite de Júpiter

Foto obtida pela Voyager 2, de Ganímedes, em 1979.

Ganimedes é o principal satélite natural de Júpiter, o maior do Sistema Solar, sendo maior que o planeta Mercúrio em termos de tamanho (mas não de massa). Este gigantesco satélite orbita Júpiter a 1,07 milhão de quilômetros de distância.

Ganímedes foi descoberta em 1610 e é uma das quatro Luas de Galileu, descobertas por Galileo Galilei na órbita de Júpiter junto à Erfredon, em suas observações feitas graças à invenção do telescópio. No entanto, Ganimedes é visível a olho nu, mas apenas em condições favoráveis e por aqueles com boa visão.

Mitologia

Ganimedes foi um dos amores de Zeus (Júpiter para os romanos), sendo o único nome masculino das quatro luas de Galileu. Tal como as outras, seu nome foi concedido por Simon Marius.

Ganimedes, na mitologia, era um jovem famoso pela sua beleza. Zeus apaixonou-se por ele e transformou-se em águia para raptá-lo, levando-o até o Olimpo em suas garras. Zeus concedeu a seu amado a imortalidade e a posição de escanção dos deuses no lugar de Hebe.

História de observação e exploração

Ganímedes foi descoberto a 11 de janeiro de 1610 por Galileu Galilei. Alguns veem Simon Marius como o seu descobridor.

Os astrônomos, baseados em observações feitas a partir da superfície da Terra, tinham apenas poucas informações sobre Ganimedes, mesmo com o uso dos melhores telescópios de meados do século XX. Foi só quando as sondas Pioneer 10 e Pioneer 11 chegaram a Júpiter em 1973 e em 1974, respectivamente, que se conseguiu obter as primeiras imagens mais detalhadas das grandes luas de Júpiter.

As Pioneer conseguiram captar duas boas imagens de Ganimedes. Estas imagens mostravam pouca variação de cor, mas revelaram uma variação substancial de albedo.

Em 1979 as sondas Voyager alcançam Júpiter. As imagens da Voyager mostraram que Ganímedes tinha dois tipos de terrenos distintos: uma parte do globo é coberta por crateras, a outra por sulcos, o que revelou que a superfície gelada poderia sofrer processos tectônicos globais.

As Voyager foram as que descobriram que Ganimedes era, na verdade, o maior satélite do Sistema Solar, e não Titã em Saturno como se pensava até então. Isto só foi possível determinar quando as Voyager chegaram a Titã e descobriram que esta tinha uma atmosfera bastante densa que dava aspecto de ser maior.

Devido ao seu tamanho e características, Ganimedes também entra para os contos de ficção científica através da imaginação de vários autores; de destacar o livro (Farmer in the Sky) de Robert Heinlein, em que Ganimedes é terraformado e colonizado por seres humanos. Em (2061: Odisseia Três) de Arthur C. Clarke, Ganimedes é aquecido pelo novo sol Lúcifer e contém um grande lago equatorial e é o centro da colonização humana no sistema joviano.

Na década de 1980 uma equipe de astrônomos indianos e norte-americanos, num observatório na Indonésia, detectou uma atmosfera tênue à volta de Ganimedes durante uma ocultação quando Júpiter passou em frente de uma estrela. Mais recentemente, o Telescópio Espacial Hubble detectou que essa atmosfera era composta de oxigênio, tal como a atmosfera encontrada em Europa.

Em 7 de dezembro de 1995, a sonda Galileu chegou a Júpiter numa viagem contínua pelo planeta e suas luas durante oito anos. Logo na primeira aproximação a Ganimedes, a Galileo descobriu que Ganimedes tinha o seu próprio campo magnético imerso no campo magnético gigantesco de Júpiter.

Fonte: Wikipédia


Tags: Espaço, descoberta, Júpiter, satélite, Ganimedes






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