Constantin Costa-Gavras, (Lutrá Iréas, 12 de fevereiro de 1933) é um cineasta grego radicado na França, conhecido pelos temas políticos de seus filmes. É eleito presidente da Cinemateca Francesa em 2007.

Nasceu na região da Arcádia no vilarejo de Lutra Iréas, tendo completado os estudos primários em Atenas e foi estudar letras na Sorbonne.

Sua carreira no cinema inicia em 1956, quando se inscreve no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos para depois iniciar a carreira de assistente de diretores como René Clair, Yves Allegret, René Clement, Marcel Ophuls ou ainda Jean Becker.

Ganhou destaque no cenário internacional com o filme “Z”, de 1969, onde denuncia abusos da ditadura militar na Grécia, nos anos 60, e que venceu o Oscar e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

Costa-Gavras é adepto de um cinema político, tendo feito muitos filmes sobre as ditaduras, também na América Latina, dentre os quais um dos seus mais famosos, Desaparecidos, Um Grande Mistério (Missing), de 1982, que relata a a ditadura de Pinochet no Chile.

No final dos anos 80 o cineasta mudou-se para os EUA, onde voltou a fazer bons filmes, após o criticado Um Homem, Uma Mulher, Uma Noite, de 1979. Seu penúltimo filme, Amém, de 2002, criou polêmica ao retratar a relação da Igreja Católica com o Nazismo. Seu último filme, de 2005, foi O Corte, e a temática é a perda de emprego e a concorrência no mercado de trabalho.