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14 de fevereiro de 1130.

Gregorio de Papareschi é eleito o Papa Inocêncio II

Inocêncio II, 164º Papa da Igreja Católica

O Papa Inocêncio II, nascido Gregorio de Papareschi, (Roma, ? – Roma, 24 de setembro de 1143) foi o 164º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana eleito em 14 de fevereiro de 1130, sucedendo ao Papa Honório II. Foi consagrado em 23 de fevereiro de 1130, e faleceu em 24 de setembro de 1143.

Sofreu de uma forte oposição do Antipapa Anacleto II e um grande apoio de São Bernardo de Claraval

Instituiu o celibato, combateu a usura, a simonia, os falsos pontífices, e também os falsos sacramentos e as falsas penitências.

Condenação da usura

Inocêncio II, no II Concílio de Latrão, em 1139, determinou: "Cânon 18 - Condenamos, ademais, aquela detestável e ignominiosa rapacidade insaciável dos prestamistas - (usurários, emprestadores) - repudiada pelas leis humanas e divinas, por meio das Escrituras no Antigo e no Novo Testamento, e separamos de todo consolo da Igreja, mandando que nenhum Arcebispo, nenhum Bispo, ou Abade de qualquer ordem, quem quer que seja na ordem ou no clero, se atreva a receber aos usurários, senão com suma cautela, antes bem, em toda a sua vida sejam estes considerados como infames, e se não se arrependem, sejam privados de sepultura eclesiástica" (Inocêncio II, II Concílio de Latrão, cânon 18, Denzinger, 365).

Inocêncio II e as profecias de São Malaquias

O homem que se tornou São Malaquias nasceu no ano de 1094, em Armagh, na Irlanda. Seu nome de batismo era Maelmhaedhoc O'Morgan; que depois foi latinizado para Malaquias.


São Malaquias O' Morgan (em irlandês antigo: Malachy Máel Máedóc Ua Morgair).

Estava ainda em plena adolescência quando se tornou o Ábade de Armagh. Todos os que o conheciam ficavam surpreendidos pela sua devoção a Deus e pela sua forte presença. Ele era alto, grande, magro e luminoso; mas, o mais importante - ele era sábio além de seus anos. Isso estava claro.

Em 1119 ele foi ordenado padre. Mas só em sua primeira viagem a Roma, aos 45 anos (em 1139), que suas visões começaram. No princípio, ele ficou muito atormentado pelas imagens que via. Sua maior preocupação foi a visão da destruição da Santa Igreja. Ele rezou e se fortaleceu, sem nunca ter questionado o testamento de Deus. Lhe foi dito que não revelasse o conteúdo de suas visões abertamente. Ao invés, ele escreveu lemas curtos ou sátiras que descreviam cada Papa, até o último deles, de forma que eles serviriam como um esboço do tempo até o fim desta Era.

Antes do outono de 1140, todas as suas profecias haviam sido transcritas para o papel. Malaquias confiou as visões encadernadas ao então Papa Inocêncio II.

No princípio ele não levou Malaquias a sério… Foi então que o próprio Papa Inocêncio II recebeu uma visão e uma advertência dura de Deus. Dali em diante, o Papa levou fé em tudo aquilo Malaquias lhe falou. Inocêncio II trancafiou os lemas na Igreja onde lá permaneceram, não lidos, por quase 400 anos. Malaquias passou o resto de sua vida servindo a Deus, curando e alimentando os famintos. Ele recebeu visões até o fim de sua vida - predizendo, com 19 dias de antecedência, a própria morte com exatidão de data e hora. Morreu nos braços de São Bernardo, em Clairvaux, França.


Parte de mosaico na igreja de Santa Maria in Trastevere em Roma. O Papa Inocêncio II está à esquerda, ao lado de S. Lourenço e S. Calisto. O Papa é retratado como fundador da nova igreja de Santa Maria, tendo um modelo do edifício nas mãos.

Apoio aos templários

Em 29 de março de 1139, na bula "Omne datum optimum", estabeleceu privilégios para a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, conhecida mais popularmente como Ordem dos Cavaleiros Templários. O principal desses privilégios foi a isenção da jurisdição episcopal, assim a Ordem tinha os seus próprios padres, os seus capelães, garantindo a assistência religiosa e o culto litúrgico, e que não dependiam dos bispos da região em que estivessem.

Em 1142, o senado romano sublevou-se contra o pontífice. Em ato instigado por Arnaldo de Brescia, o senado toma o poder civil dos papas, tendo como objetivo elevar a municipalidade ao status de comuna ou república, a exemplo de outras cidades do norte de Itália, desencadeando distúrbios que se estenderam por quarenta e quatro anos.

Fonte: Wikipédia


Tags: Papa, vaticano, igreja, catolicismo






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