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06 de abril de 1917.

Primeira Guerra Mundial: O Congresso dos Estados Unidos vota a favor da entrada do país na guerra junto às forças aliadas

Soldados norte-americanos na ofensiva de Champagne-Marne, 1918.

Os Estados Unidos mantiveram inicialmente uma política de neutralidade durante os primeiros anos da Primeira Guerra Mundial, que iniciou-se em 1914. Porém, eventualmente o governo americano optou pela entrada na guerra após ataques de submarinos alemães contra navios mercantes americanos, bem como a descoberta de uma tentativa por parte dos alemães em convencer os mexicanos a declararem guerra contra os Estados Unidos, caso estes entrassem em guerra contra a Alemanha. A maioria dos políticos, comerciantes e industriais apoiavam a causa dos britânicos e dos franceses, desde o início da guerra; porém, uma considerável parte da população americana era contra a guerra, e o a aprovação da entrada dos Estados Unidos na guerra por parte do Congresso em 6 de abril de 1917 esteve longe de ser unânime.


O Presidente Woodrow Wilson no Congresso, anunciando a ruptura das relações diplomáticas com o império alemão em 3 de fevereiro de 1917.

Domesticamente, qualquer coisa de origem alemã, incluindo idioma e cultura, foi ridicularizado e discriminado ao longo da guerra. Alguns americanos de ascendência alemã que discursaram contra a guerra ou que de outra maneira cometiam atos que não agradavam ou revoltavam outros cidadãos americanos estavam sujeitos ao assédio ou à prisão. Números desconhecidos de cidadãos americanos de ascendência alemã anglicanizaram seus nomes e esconderam sua raízes culturais durante este período, para evitar distanciarem-se do corpo principal da sociedade americana.

Soldados norte-americanos, sob o comando do general John Joseph Pershing, comandante-em-chefe da Força Expedicionária Americana, chegaram em grande número na Frente Ocidental no verão de 1918. 

Nos campos de batalha na França, as divisões militares norte-americanas cumpriram um papel crucial na vitória dos Aliados, quando estas divisões derrotaram a força de contra-ataque final dos alemães no verão de 1918. A vitória sobre a Alemanha foi atingida alguns meses depois a 11 de novembro de 1918, com o Reino Unido, França e Itália imponto severas penalizações econômicas aos alemães sob os termos do Tratado de Versalhes. Os Estados Unidos não ratificaram o Tratado de Versalhes; ao invés disso, os americanos assinaram tratados de paz separados com a Alemanha e seus aliados. O Senado americano, enquanto isto, recusou a entrada dos Estados Unidos na recém-criada Liga das Nações, proposta por Wilson.

Apesar dos pedidos de Wilson por termos aceitáveis de rendição, o impacto das penalizações impostas pelos Aliados à Alemanha pelo Tratado de Versalhes foi severo. Graças ao Plano de Dawes, criado e patrocinado pelos americanos, a economia da Alemanha recuperou-se gradualmente durante a década de 1920, e estava indo à caminho de uma estável democracia, A ascensão do partido nazista, que utilizavam-se primariamente da violência, bem como os efeitos da Grande Depressão após 1929, levariam à eleição de Adolf Hitler na Alemanha em 1933.

Durante a guerra, os EUA mobilizaram mais de 4 milhões de militares e tiveram 110.000 soldados mortos, incluindo 43.000 devido à pandemia de gripe.

A guerra viu uma expansão dramática do governo dos Estados Unidos em um esforço para aproveitar o esforço de guerra e um aumento significativo no tamanho das Forças Armadas dos EUA. Depois de um início relativamente lento na mobilização da economia e da força de trabalho, na primavera de 1918 a nação estava preparada para desempenhar um papel no conflito.

Sob a liderança do Presidente Woodrow Wilson, a guerra representou o clímax da Era Progressista, na medida em que buscava trazer a reforma e a democracia para o mundo, embora houvesse uma oposição pública substancial à entrada dos EUA na guerra.

Fonte: Wikipédia


Tags: Primeira Guerra Mundial, guerra, Estados Unidos, Woodrow Wilson






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